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OPERAÇÕES DE DESESTABILIZAÇÃO INTERNA
A relação de governos que foram derrubados pela CIA: Irã (1953), Tibet (1950), Guatemala (1954), Cuba (1959), Congo (1960), Iraque (1963), Brasil (1964), Gana (1966), Iraque (1968), Chile (1973), Afeganistão (1973-1974), Iraque (1973-1975), Argentina (1976), Irã (1980), Nicarágua (1981-1990), El Salvador (1980-1992), Camboja (1980-1995), Angola (1980), Filipinas (1986), Irã (2001- até o presente), Iraque (1992-1995), Guatemala (1993), Sérvia (2000), Venezuela (2002), Haiti (2004), Ucrânia (2014).
Observando os acontecimentos envolvendo o Irã e a Líbia, nota-se uma repetição de um “modus operandi” de comprovado sucesso , quando se deseja justificar uma intervenção militar ou a imposição de bloqueio econômico em um determinado país, visando enfraquecê-lo e assim tornar possível a queda do regime vigente, para ser, posteriormente, substituído por uma equipe de governo aliado aos da nação (ou grupo) que mantém interesses no chamado 'país-alvo'.
As motivações para tais operações são:
Interesses de ordem econômica;
Interesses de ordem política;
Manutenção ou obtenção de áreas de influência, entre outras.
O ex-agente da CIA, Philip Agee reconheceu, em seu livro Inside the Company: Cia Diary,
que essas operações são arriscadas porque quase sempre significam
intervenção, pois visam a influenciar, por meios encobertos, os assuntos
internos de outro país, com o qual os Estados Unidos mantêm relações
diplomáticas. A técnica consiste essencialmente na “penetration”
(inserção de agentes no país), buscando aliados desejosos de colaborar
com a CIA e dissidentes do governo estabelecido.
Daí que a regra mais importante na sua execução é a possibilidade de “plausible denial” (capacidade de negar um fato ou alegação), ou seja, negar convincentemente a responsabilidade e a cumplicidade dos Estados Unidos com o golpe de Estado ou outra operação, uma vez que se fosse descoberto seu patrocínio, as consequências no campo diplomático seriam graves.
Daí que a regra mais importante na sua execução é a possibilidade de “plausible denial” (capacidade de negar um fato ou alegação), ou seja, negar convincentemente a responsabilidade e a cumplicidade dos Estados Unidos com o golpe de Estado ou outra operação, uma vez que se fosse descoberto seu patrocínio, as consequências no campo diplomático seriam graves.
Embora as principais potências mundiais (Rússia, China, Inglaterra,
França, Espanha e várias outras) utilizem á séculos tal expediente em
vários momentos de sua história, analisaremos somente algumas ações
atribuídas aos Estados Unidos devido a sua relevância no contexto das
Américas Central e Sul, as quais são sua esfera de influência e onde se
localiza o nosso país.
http://jornalggn.com.br/noticia/a-relacao-entre-a-cia-e-a-intervencao-militar-por-jns