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quarta-feira, 5 de junho de 2013




Agora é um alemão!!!...


Há sítios na Internet que consideram qualquer elogio ao governo Dilma, a Lula e à gestão da economia nos últimos 10 anos "uma adesão ao lulopetismo" acusando de "petralhas" todos os que veem alguma coisa de positivo no Brasil de hoje em contrapartida aos nefastos anos da Era FHC de triste memória, para eles, o paraíso. 

Quando se trata de classificar o que chamam de "blogs sujos" - a parcela mais independente na rede - a crítica pode até pegar, pois a totalidade desses blogs é feita por brasileiros e estes assumiram posição política a e a externam em suas páginas na rede. 

Agora, não sei como é que fica a opinião desses sítios quando uma instituição do exterior, com a credibilidade e a seriedade do Deutsche Bank diz que há má vontade com a economia brasileira. O Luís Nassif publicou em seu site a seguinte matéria creditada ao jornalão "Valor": 


Deutsche Bank vê exagero no pessimismo com o Brasil



Do Valor

Estão de má vontade com o Brasil

Assis Moreira

O Deutsche Bank, umas das maiores instituições financeiras do mundo, vê exagero nos comentários negativos sobre a economia brasileira e sinaliza confiança no país.
Em nota publicada ontem, o banco alemão constata que os comentários sobre o Brasil “se tornaram muito negativos nos últimos 18 meses” e que o México “é o novo queridinho” dos mercados.

“Isso está indo longe demais”, avalia o Deutsche. Observa que o Brasil teve dois anos consecutivos de crescimento modesto (2,7% em 2011 e 0,9% em 2012), mas que tampouco houve muitos emergentes, e menos ainda economias desenvolvidas, com desempenho melhor.

Enquanto o Bradesco já projeta alta do PIB somente entre 2% e 2,4% este ano, o banco alemão continua a achar que a economia brasileira pode crescer entre 3% e 3,5% .

Estima que as perspectivas de crescimento no médio prazo vão depender muito da rapidez com que o governo será capaz de melhorar as condições para as concessões, para investimentos privados na infraestrutura, e também do progresso em seus próprios planos de investimentos.

O Deutsche diz acreditar que o governo brasileiro irá “cedo ou tarde” oferecer condições mais favoráveis para o setor privado, especialmente se o crescimento real do PIB continuar por volta de 3%.

Diz ser por isso que continua a acreditar que, no momento, o crescimento potencial no médio prazo da economia brasileira fica entre 3% e 3,25%, mas não abaixo disso. E que, se as concessões forem aceleradas, o potencial de expansão econômica pode subir para 3,75%.