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Ilustração da "Folha de S. Paulo"
Blog do Comendador Phyntias - Notas, comentários e crítica sobre o Brasil de hoje
sábado, 30 de novembro de 2013
O ódio tem nome: Joaquim Barbosa
Texto de Marcos Coimbra publicado na Carta Capital:
Barbosa passou dos limites em seu desejo de vingança
Quem lida com pesquisa de opinião vê o aumento de eleitores que dizem odiar algo ou tudo na política
A figura de Joaquim Barbosa faz mal à cultura
política brasileira. Muito já se falou a respeito de como o atual
presidente do Supremo conduziu o julgamento da Ação Penal 470, a que
trata do “mensalão”. Salvo os antipetistas radicais, que ficaram
encantados com seu comportamento e o endeusaram, a maioria dos
comentaristas o criticou.
Ao longo do processo, Barbosa nunca foi julgador, mas
acusador. Desde a fase inicial, parecia considerar-se imbuído da missão
de condenar e castigar os envolvidos a penas “exemplares”, como se
estivesse no cumprimento de um desígnio de Deus. Nunca mostrou ter a
dúvida necessária à aplicação equilibrada da lei. Ao contrário,
revelou-se um homem de certezas inabaláveis, o pior tipo de magistrado.
Passou dos limites em seu desejo de vingança.
Legitimou evidências tênues e admitiu provas amplamente questionáveis
contra os acusados, inovou em matéria jurídica para prejudicá-los, foi
criativo no estabelecimento de uma processualística que inibisse a
defesa, usou as prerrogativas de relator do processo para constranger
seus pares, aproveitou-se dos vínculos com grande parte da mídia para
acuar quem o confrontasse.
Agora, depois da prisão dos condenados, foi ao
extremo de destituir o juiz responsável pela execução das penas: parece
achá-lo leniente. Queria dureza.
Barbosa é exemplo de algo inaceitável na democracia: o
juiz que acha suficientes suas convicções. Que justifica sua ação por
pretensa superioridade moral em relação aos outros. E que, ao se
comportar dessa forma, autoriza qualquer um pegar o porrete (desde que
se acredite “certo”).
Sua figura é negativa, também, por um segundo motivo.
Pense em ser candidato a Presidente da República ou
não, Barbosa é um autêntico expoente de algo que cresceu nos últimos
anos e que pode se tornar um grave problema em nossa sociedade: o
sentimento de ódio na política.
Quem lida com pesquisas de opinião, particularmente
as qualitativas, vê avolumar-se o contigente de eleitores que mostram
odiar alguma coisa ou tudo na política. Não a simples desaprovação ou
rejeição, o desgostar de alguém ou de um partido. Mas o ódio.
É fácil constatar a difusão do fenômeno na internet,
particularmente nas redes sociais. Nas postagens a respeito do cotidiano
da política, por exemplo sobre a prisão dos condenados no “mensalão”, a
linguagem de muitos expressa intenso rancor: vontade de matar,
destruir, exterminar. E o mais extraordinário é que esses indivíduos não
estranham suas emoções, acham normal a violência.
Não se espantam, pois veem sentimentos iguais na
televisão, leem editorialistas e comentaristas que se orgulham da
boçalidade. Os odientos na sociedade reproduzem o ódio que consomem.
Isso não fazia parte relevante de nossa cultura
política até outro dia. Certamente houve, mas não foi típico o ódio
contra os militares na ditadura. Havia rejeição a José Sarney, mas
ninguém queria matá-lo. Fernando Collor subiu e caiu sem ser odiado
(talvez, apenas no confisco da poupança). Fernando Henrique Cardoso
terminou seu governo reprovado por nove entre 10 brasileiros, enfrentou
oposição, mas não a cólera de hoje.
O ódio que um pedaço da oposição sente atualmente
nasce de onde? Da aversão (irracional) às mudanças que nossa sociedade
experimentou de Lula para cá? Do temor (racional) que Dilma Rousseff
vença a eleição de 2014? Da estupidez de acreditar que nasceram agora os
problemas (como a corrupção) que inexistiam (ou eram “pequenos”)? Da
necessidade de macaquear os porta-vozes do conservadorismo (como
acontece com qualquer modismo)?
Barbosa é um dos principais responsáveis por essa
onda que só faz crescer. Consolidou-se nesse posto nada honroso ao
oferecer ao País o espetáculo do avião com os condenados do “mensalão”
rumo a Brasília no dia 15 de novembro. Exibiu-o apenas para alimentar o
ódio de alguns.
A terceira razão é que inventou para si uma imagem
nociva à democracia. O papel que encena, de justiceiro implacável e
ferrabrás dos corruptos, é profundamente antipedagógico.
Em um país tão marcado pelo personalismo, Barbosa
apresenta-se como “encarnação do bem”, mais um santarrão que vem de fora
da política para limpá-la. Serve apenas para confirmar equívocos
autoritários e deseducar a respeito da vida democrática.
São todos "jênios", "jênios"...
O editor de Política de O Globo, Jorge Bastos Moreno, tem boas fontes e relata, por vezes, histórias interessantes do mundo político em Brasília.
Neste sábado, em sua coluna no jornalão dos irmãos Marinho, a "Nhenhenhem" - uma velada referência ao Barão do Higienópolis e "imoral" da Academia que era useiro e vezeiro na expressão para apontar futricas e os serristas tro-ló-lós - ele conta uma história deliciosa:
Alô! Alô!
De uma certa senhora muito poderosa, cujo nome é melhor não declinar, ouvi, por telefone, este desabafo:
“Estes tucanos são geniais na hora de fugir de uma denúncia: tem um escândalo de corrupção nas fiscalizações na prefeitura de São Paulo, que dura sete anos, e o único demitido até agora é um secretário do PT que acabou de assumir. Depois tem um escândalo na compra de metrôs em São Paulo que vem desde o ano 2000, e o único sujeito a ter que dar explicações é o ministro da Justiça, que nunca nem andou de metrô. Isso sem contar o mensalão mineiro de 1998, que nunca puniu ninguém...”
Só não se sabe quem é essa certa senhora muito poderosa... Valha-nos nossa imaginção.
A mídia, aqui e lá fora...
Para quem lê jornal fica sempre a dúvida sobre a veracidade das notícias e a intenção do editor ao dá-las em papel impresso.
Hoje, por exemplo, no comparativo entre a mídia brasileira - neste caso representada pelo inefável jornal "O Globo" que quando dá notícia boa para o país, sempre põe um "mas" condicionante - e o "El País" que acaba de inaugurar seu site em português e não é um jornal que se possa chamar de esquerdista ou petista..
Veja-se só estas duas matérias:
Reajuste não resolve problemas da Petrobras
Com a
expectativa do reajuste, as ações da Petrobras tiveram ganho expressivo
na sexta, ajudando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) a fechar o
último pregão de novembro no azul. As ações ordinárias (com voto)
subiram 3,3%, e as preferenciais (sem voto), 2,4%. A Bolsa subiu 1,23%,
aos 52.482 pontos.
Para analistas, o reajuste era necessário, mas
não resolve os problemas da empresa. Bruno Piagentini e Marco Aurélio
Barbosa, da corretora Coinvalores, dizem que um aumento sem a definição
de uma metodologia de preços para a companhia “é apenas um paliativo
para o caixa da empresa”.
L
Reajuste de preços dos combustíveis traz alívio às contas da Petrobras
Carla Jiménez
São Paulo
Ihhh.. esse cara bebeu!!!
Da série "não fui eu quem disse isso...":
O tucano Aécim das Neves, o neto, falou e disse a que veio em discurso para a tucanada em Franca, no interior de São Paulo. Quem deu a notícia foi o site Brasil 247. Dela tiramos apenas duas frase que já mostram o rumo da cantilena.
E quem as disse foi o próprio Aécim, o irmão da Andréa e neto do Tancredo (coitadinho do Tancredo...)...
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidenciável do PSDB, começa a dar pistas de como pretende defender sua candidatura em 2014 e o seu partido, que governou o país entre 1995 e 2002. Em encontro do PSDB em Franca (SP), ele afirmou que a defesa das privatizações e do "legado" do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) será um dos temas da campanha do partido no próximo ano.Durante o evento, Aécio contrapôs os dois mandatos de FHC aos governos do PT, do ex-presidente Lula e do atual da presidente Dilma Rousseff. "Eu acho que nós temos que recuperar nosso legado. Porque hoje, se o Brasil é um Brasil melhor, é porque houve um governo do PSDB. Se não tivesse havido o governo do presidente Fernando Henrique, com estabilidade e privatizações, não teria havido o governo do presidente Lula", disse.
Quem falou foi o "Estadão"...
Pois é... A| notícia está lá nas páginas do "O Estado de S. Paulo", o conservador Estadão dos Mesquitinhas. Não fui eu quem falou não!!!...
Consultoria ligada a cartel doou para tucanos
Empresa de indiciado no escândalo foi a segunda maior doadora da campanha de filho de Covas
Fausto Macedo, Fernando Gallo, Ricardo Chapola - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Focco Tecnologia, empresa de ex-diretores
da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) suspeitos de
envolvimento com o cartel metroferroviário em São Paulo, foi a segunda
maior doadora da campanha do vereador tucano Mário Covas Neto, o
Zuzinha, em 2012.
Veja também: Ex-diretor da CPTM recebeu R$ 33 mi de SP por consultorias PF aponta 'divergências' na conta de empresa Veja a cronologia do caso
A consultoria também deu dinheiro, em menores quantidades, a outros
políticos do PSDB na campanha de 2010, que hoje estão no primeiro
escalão do governo Geraldo Alckmin (PSDB): o secretário estadual de Meio
Ambiente e deputado estadual licenciado Bruno Covas e o secretário
estadual de Energia e deputado federal licenciado, José Aníbal.
Sócios da empresa, os ex-diretores da CPTM João Roberto Zaniboni e
Ademir Venâncio de Araújo foram indiciados pela Polícia Federal sob
suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro, formação de cartel e crime
financeiro. Zaniboni foi condenado pela Justiça da Suíça por lavagem de
dinheiro.
A Focco já recebeu R$ 32,9 milhões do governo paulista
entre 2010 e 2013 por serviços de consultoria. Ela assinou contratos
para "supervisão de projetos" com CPTM, Metrô, Agência Reguladora de
Transportes do Estado (Artesp), Secretaria de Transportes Metropolitanos
e Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
A PF aponta Zaniboni e Araújo como "intermediários no pagamento de
propinas" para beneficiar cartel no sistema metroferroviário suspeito de
atuar nos governos tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José
Serra.
Zuzinha e Bruno Covas são, respectivamente, filho e neto do
ex-governador Mário Covas. Este era o governador em 1998, ano em que a
multinacional alemã Siemens sustenta ter começado a operar o cartel no
setor metroferroviário do Estado. Covas morreu em 2001, foi sucedido
pelo então vice, Alckmin, atual governador, que terminou o seu mandato.
A Focco doou R$ 50 mil para Zuzinha em 2012, ano da primeira campanha
do filho de Covas. Era a segunda maior doadora do total de R$ 904,7 mil
que o vereador declarou ter recebido. Ele ficou em oitavo lugar nas
eleições, com 61 mil votos, e assim conquistou uma das 55 cadeiras do
Legislativo municipal.
Em 2010, a consultoria de Zaniboni e Araújo já havia doado para as
campanhas do sobrinho de Zuzinha, Bruno Covas, e de José Aníbal. Bruno
acabaria se tornando o deputado estadual mais votado, com 239.150 votos.
Ele contou com uma doação de R$ 2 mil, e Aníbal com uma de R$ 4 mil.
O atual secretário de Energia do Estado ainda recebeu uma doação de
R$ 2 mil do consultor Arthur Teixeira, apontado pelo Ministério Público
como lobista do cartel. Aníbal foi eleito como o 19.º deputado federal
mais bem votado, com 170.957 votos.
Todos dizem que as doações foram regulares e atenderam às exigências da Justiça Eleitoral.
Desligamento. Zaniboni e Araújo, sócios da Focco,
foram os primeiros agentes públicos a serem indiciados pela Polícia
Federal no inquérito que investiga o cartel dos trens - há outros
indiciamentos envolvendo o cartel, mas no setor de energia.
Zaniboni foi diretor de Operações e Manutenção da CPTM entre 1999 e
2003, e Araújo foi diretor de Obras e Engenharia da estatal entre 1999 e
2001. Zaniboni se tornou sócio da Focco em 2008, quando já estava fora
da estatal do governo tucano. Após ter seu nome envolvido com o
escândalo do cartel, em agosto deste ano, ele deixou a sociedade com
Araújo.
Como sempre...como sempre...
A notícia apenas mostra a quantas anda a submissão dos altos emplumados tucanos a tudo que vem dos seus patrões do North...
Tomado
apenas por um sentimento oposicionista, o senador Aloysio Nunes
Ferreira (PSDB) preferiu a politicagem e optou por defender a postura
dos Estados Unidos a reconhecer a contribuição histórica que a nação
brasileira está dando para a preservação de direitos humanos na
internet.
“Não concordo. Vou votar contra. Não cabe ao Senado
brasileiro, a pretexto de louvar iniciativa da política externa
brasileira, desferir ataque à legislação americana, como se pudéssemos
dar lições aos Estados Unidos”, afirmou.
Tucano adota postura anti-Brasil e se recusa a apoiar combate à espionagem
Resolução conclama os países a respeitar e proteger o direito à privacidade |
Um
curioso episódio de miopia política foi escrito na manhã desta
quinta-feira (28) na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal
(CRE). Como protagonista, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
teve um acesso do complexo de vira-lata, após o senador Eduardo Suplicy
(PT-SP) apresentar um voto de louvor aos governos do Brasil e da
Alemanha pela aprovação, em comitê da Organização das Nações Unidas
(ONU), do projeto de resolução "O direito à privacidade na era digital",
que põe fim da vigilância eletrônica excessiva.
Suplicy
obervou que se trata de uma “grande vitória da diplomacia” o fato da
proposta brasileira se acatada por consenso. Ele destacou que a
resolução conclama os países a respeitar e proteger o direito à
privacidade, no contexto da comunicação digital, e a tomar medidas para
por fim às violações desse direito, inclusive assegurando que a
legislação nacional pertinente seja condizente com as obrigações
assumidas pelos Estados, no âmbito do direito internacional relativo aos
direitos humanos.
“É
um recado direto aos EUA, cuja legislação interna permite a violação
sistemática do direito à privacidade, principalmente quando se trata de
empresas, governos e cidadãos estrangeiros”, justificou o Eduardo
Suplicy, o requerimento de voto de louvor – mecanismo previsto no
Regimento Interno do Senado, em seu artigo 222, como forma de enaltecer
um acontecimento nacional ou internacional de relevância.
Tomado
apenas por um sentimento oposicionista, o senador Aloysio adotou um
discurso anti-Brasil e optou por defender a postura dos Estados Unidos a
reconhecer a contribuição histórica que a nação brasileira está dando
para a preservação de direitos humanos na internet. “Não concordo. Vou
votar contra. Não cabe ao Senado brasileiro, a pretexto de louvar
iniciativa da política externa brasileira, desferir ataque à legislação
americana, como se pudéssemos dar lições aos Estados Unidos”, afirmou.
A
reação do tucano demonstra uma profunda confusão entre o que é Brasil e
governo petista (ou governo Dilma). Na ONU, não existe um projeto da
presidenta Dilma Rousseff e da chanceler Angela Merkel, mas uma
resolução brasileira e alemã. Portanto, a vitória é dos Estados-Nações
Brasil e Alemanha, e não de Dilma e Merkel.
Votação
A
confusão de Aloysio quase impediu a aprovação do voto de louvor. Além
dele, o colega de partido, Flexa Ribeiro (PA), votou contra o
requerimento; empatando a votação, já que apenas os senadores Eduardo
Suplicy e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) se manifestaram favoráveis. O
voto de minerva teve que partir do presidente da CRE, senador Ricardo
Ferraço (PMDB-ES), porque Eunício Oliveira (PMDB-CE) preferiu se abster.
O
que se assistiu na última sessão da CRE demonstra o quanto a oposição
ainda permanece contaminada pelo sentimento de subserviência que
prevaleceu sobre os brasileiros durante tantos anos, felizmente,
encerrado no governo Lula. O Brasil deixou de ser mais um figurante para
transformar-se, pouco a pouco, em um protagonista altivo no cenário
internacional.
No lixo...
O desprestígio da mídia brasileira parece atingir seus níveis mais baixos, ainda que alguns acreditem que jornalões e TVs possam ir ainda mais fundo. a lá no Facebook:
É UMA PENA... NÉ NÃO?
É UMA PENA... NÉ NÃO?
Tira esse porco dai!!! Tira!!!...
José Vasconcellos foi um dos maiores humoristas brasileiros. Um verdadeiro showman de sua época. Nascido em 1926, morreu em 2011.
Um de suas "estórias" mais marcantes foi a do ladrão surpreendido pelo policial quando levava no ombro um porco roubado em casa vizinha. Abordado pela autoridade, o ladrão não se fez de rogado e quando questionado o que fazia com o animal no ombro, devolveu a pergunta ao guarda:
- que porco?.. que porco?
Ao lhe ser apontado o produto do roubo ainda suspenso pelos seus braços, não teve sapída e aos gritos disparou rua afora
- Tira esse porco daí!!! Tira!!! Tira!!!
Toda essa introdução acima vem bem a propósito de declarações dadas ontem pelo inefável Aécim. o irmão da Andréa e ex-Faraó das Geraes que garante de pés juntos que não vê nada de mais no escândalo que envolve o senador Perrella e seu filhote, o deputado estadual Perellinha com o heliPÓtero dos 400 e tantos quilos de pasta base de cocaína...
Olha só:
Aécio ainda não vê vínculo entre deputado e helicóptero com cocaína
“Senador e presidenciável tucano diz que caso deve ser rapidamente esclarecido. Sobre escândalo do Metrô de São Paulo, diz desejar apuração 'profunda' de todas as denúncias e critica CardozoEduardo Maretti, RBAO senador Aécio Neves (PSDB), provável candidato à presidência da República em 2014, disse hoje (29) em São Paulo que ainda não vê ligação do deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) com a “questão” na qual é implicado. Perrella, filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG), é dono do helicóptero apreendido em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, Espírito Santo, com 443 quilos de cocaína no último domingo (24). “Ele tem que explicar. Até hoje não ouvi nada que o vinculasse a essa questão. Temos que dar a ele direito de defesa, mas é preciso que seja rapidamente esclarecido”, afirmou, após almoço no Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), na Vila Clementino, zona sul da capital.
Triste lembrança...
Nos anos de chumbo da ditadura militar, uma figura sinistra foi denunciada por tortura nos porões do DOI-CODI em São Paulo. Era o médico Harry Shibata transformado em ícone da violência contra prisioneiros com seus conhecimentos clínicos que permitiam tempo mais dilatado aos castigos infligidos aos presos, chancelando assim "cientificamente" a tortura...
O cartunista Bessinha lembrou apropriadamente Harry Shibata
Fonte: Blog Brasil! Brasil!
Vai começar a gritaria...
A mídia da Casa Grande, com especial enfoque nos jornalões paulistas e nas Organizações Globo, dentre elas a emissora de TV paga dos irmãos Marinho, a tal GloboNíus com seus jornais "derruba do Brasil", vem há bem tempo chicoteando a Petrobras pela redução dos seus lucros e dos royalties pagos aos seus acionistas minoritários - já que a União é majoritária - especialmente os donos de ações da estatal na Bolsa de Nova York.
Agora, com a decretação de aumento de 4% no preço da gasolina e 8% no diesel, ambos nos valores cobrados na refinaria, a fúria anti-brasileira dessa mídia aporcalhada vai se virar contra a empresa estatal de petróleo que FHC e sua tropa queria fatiar na Petrobrax para dá-la aos estrangeiros.
Mas, o blog Tijolaço, destrincha o aumento e mostra que a Petrobras pouco ou quase nada ganha com o aumento...
Gasolina sobe 5 centavos na refinaria. Vamos ver quanto na bomba…
29 de Novembro de 2013 | 19:51
Afinal, o tão especulado reajuste dos preços do combustível saiu.E a Petrobras vai, de novo, levar a culpa por uma aumento de preços que vai para todo mundo, muito mais do que para ela.Porque, de verdade, a Petrobras recebe apenas, em média, 36% do preço pago pelo consumidor que abastece seu carro.Os governos estaduais levam, sem produzir nem uma gota de nada, 28% de ICMS.O etanol misturado à gasolina fica com 12%.8% são PIS e Cofins, únicos impostos federais, já que foi zerada a alíquota da Cide, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico.E os 16 por cento restantes ficam para cobrir custos e margem de lucro de distribuidores e revendedores.Os 4% de reajuste anunciados hoje representam cinco centavos por litro.Um oitavo da diferença do preço da gasolina cobrado num posto da Avenida Brasil, no Rio, a R$ 2,80, para um posto junto à Lagoa Rodrigo de Freitas, onde custa R$ 3,20.Mas, na hora de reajustar, vocês vão ver se o preço vai subir cinco centavos, ou sete, como deveria ser contando a alíquota de imposto.Está mais do que na hora da Petrobras fazer uma campanha de esclarecimento para mostrar quem ganha o que no preço da gasolina.Acho bacana os anúncios das tartarugas que ela salva no Projeto Tamar, mas seria bom investir também no esclarecimento do pessoal que fica achando que ela é a vilã do preço da gasolina.E a nossa imprensa, que fez tanta campanha para que as notas fiscais passem a discriminar o valor do imposto, bem que podia fazer uma tornando obrigatório colocar no postos a discriminação dos preços que compõem o valor final do combustível.Garanto que vai ter muita gente desejando a volta do tabelamento governamental.Afinal, a transparência deve valer para todos.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Somos todos imbecis...
É isso mesmo!!! Matéria editorial da Agência Carta Capital mostra que a grande mídia nos trata a todos nós, o povo, como imbecis... E não é de agora que faz isso. A partidarização dos jornalões e da TV vem de muito tempo.
Já está mais que na hora de uma reação do povo tratado como gado por essa gente.
O texto completo está em:
A opinião pública tratada como gado
| http://bit.ly/1acSOSW
|
O documentado condomínio entre o PSDB, cartéis e a prática sistêmica de
sobrepreço nas licitações do metrô paulista já era do conhecimento da
mídia desde 2009.
Imagem: Charge de Latuff
Globo muda bancada do JN...
Hans Donner é um dos mais criativos designers da TV brasileira, responsável pela maioria das boas vinhetas produzidas pela emissora dos Irmãos Marinho e entre elas a famosa vinheta do Jornal Nacional, principal noticiário da Vênus Platinada hoje mais brilhante que nunca no seu ostensivo apoio ao Aécim e seus tucanos emplumados...
Uma coisa, no entanto, parece verdadeira neste ano da graça de 2013: não foi obra de Hans Donner a mudança de vinheta e no cenário com os quais Patrícia Poeta e William Simpson Bonner apresentam o principal telejornal da emissora. Seguramente é obra de algum "associado" das Organizações no campo tucano...
A propósito há boa matéria da Helena Sthephanowitz no Blog da Helena da Rede Brasil Atual:
RBA
Recaídas
Globo manipula noticiário sobre denúncias envolvendo tucanos
por Helena Sthephanowitz
Alessandro Carvalho/Agência de Notícias PSDB-MG
Aécio Neves, na visão da Globo, saiu-se melhor no debate em que mostrou não ter argumentos contra quem acusou
O Jornal Nacional da TV Globo de terça-feira
(26) teve uma, digamos assim, recaída na edição de um debate político
que se deu em duas entrevistas coletivas diferentes.
De um lado, o senador Aécio Neves e a cúpula do PSDB convocaram repórteres para acusar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de fazer dossiês políticos contra adversários, por causa do aparecimento de nomes de altos tucanos paulistas como supostos beneficiários do esquema de propinas por licitações combinadas do Metrô e da CPTM. O esquema foi confessado por executivos de multinacionais como Siemens e Alstom, escândalo que ganhou o apelido de "trensalão".
Do outro lado, o ministro Cardozo também convocou a imprensa, mas para rebater as acusações feitas por Aécio. Ao seu lado estavam o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Marques de Carvalho.
Pois o telejornal da Globo selecionou "os melhores momentos" de Aécio, e os "piores momentos" de Cardozo. Na edição que foi ar, as críticas mais contundentes de Aécio foram as escolhidas para serem levadas ao público. Já a declaração mais contundente de Cardozo, em que ele disse "... a época dos engavetadores gerais de denúncias já acabou no Brasil há alguns anos. E eu me recuso a ser um engavetor geral de denúncias" foi suprimida pelo Jornal Nacional, que mostrou apenas as partes mais insossas do que foi dito pelo ministro.
Citamos recaída, porque existe precedentes que vêm, por exemplo, do episódio já fartamente conhecido e admitido da edição do debate nas eleições presidenciais de 1989, entre Lula e Collor em que a emissora manipulou as imagens e contribuiu decisivamente para a eleição deste último.
Na mesma edição de terça-feira, outra estranheza: não foi noticiada a apreensão de 450 quilos de cocaína em um helicóptero da empresa do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG). Afinal não é todo dia que se vê um helicóptero da família de um senador ser flagrado pela polícia com carga tão exótica.
A TV Record correu atrás da notícia, entrevistou o advogado do piloto Rogério Almeida Antunes que, preso, contradisse a versão do deputado de que a aeronave teria sido usada sem seu conhecimento. O piloto afirmou que fez duas ligações para Gustavo Perrella e foi autorizado a transportar a carga, oferecendo o sigilo telefônico como prova. Alega porém ter sido informado que seriam implementos agrícolas e que o deputado também não sabia tratar-se de drogas.
Os problemas do deputado Perrella não se resumem ao incidente. Descobriu-se que o piloto foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa mineira. Segundo o que disse o advogado, seu cliente era um funcionário fantasma no serviço público, pois não comparecia ao trabalho no Legislativo, ficando à disposição da empresa Limeira Agropecuária, de propriedade do deputado, como piloto. Gustavo Perrella confirmou a nomeação dizendo que o havia demitido na segunda-feira.
Não se sabe dos bastidores que levaram a Globo a esconder uma notícia que, se envolvesse integrantes do PT, por exemplo, dificilmente deixaria de noticiar. O que se sabe é que o senador Zezé Perrella é do grupo político do senador do PSDB Aécio Neves. Chegou ao senado como suplente de Itamar Franco, eleito com apoio do tucano nas eleições de 2010.
Zezé Perrella foi presidente do Cruzeiro Esporte Clube e ainda é influente entre os atuais cartolas do time. A TV Globo mantém negócios regulares com o Cruzeiro pelos direitos de transmissão dos jogos de futebol – interesses ampliados agora que o time mineiro disputará a Copa Libertadores no ano que vem.
Voltando a falar em recaídas, lembremos que a emissora também blindou durante muito tempo o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira contra denúncias de corrupção em sua gestão. Em entrevista à revista Piauí, Teixeira disse que chegou a retaliar a Globo, mudando o horário de jogos da Seleção Brasileira para atrapalhar a grade de programação, quando a emissora divulgava notícias contra ele.
Enfim, a emissora dos Marinho acrescenta mais um item à coleção de fatos a explicar à opinião pública e sobre que justificativas encontra para omitir informações relevantes sobre políticos com os quais mantém relações.
De um lado, o senador Aécio Neves e a cúpula do PSDB convocaram repórteres para acusar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de fazer dossiês políticos contra adversários, por causa do aparecimento de nomes de altos tucanos paulistas como supostos beneficiários do esquema de propinas por licitações combinadas do Metrô e da CPTM. O esquema foi confessado por executivos de multinacionais como Siemens e Alstom, escândalo que ganhou o apelido de "trensalão".
Do outro lado, o ministro Cardozo também convocou a imprensa, mas para rebater as acusações feitas por Aécio. Ao seu lado estavam o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Marques de Carvalho.
Pois o telejornal da Globo selecionou "os melhores momentos" de Aécio, e os "piores momentos" de Cardozo. Na edição que foi ar, as críticas mais contundentes de Aécio foram as escolhidas para serem levadas ao público. Já a declaração mais contundente de Cardozo, em que ele disse "... a época dos engavetadores gerais de denúncias já acabou no Brasil há alguns anos. E eu me recuso a ser um engavetor geral de denúncias" foi suprimida pelo Jornal Nacional, que mostrou apenas as partes mais insossas do que foi dito pelo ministro.
Citamos recaída, porque existe precedentes que vêm, por exemplo, do episódio já fartamente conhecido e admitido da edição do debate nas eleições presidenciais de 1989, entre Lula e Collor em que a emissora manipulou as imagens e contribuiu decisivamente para a eleição deste último.
Na mesma edição de terça-feira, outra estranheza: não foi noticiada a apreensão de 450 quilos de cocaína em um helicóptero da empresa do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), filho do senador Zezé Perrella (PDT-MG). Afinal não é todo dia que se vê um helicóptero da família de um senador ser flagrado pela polícia com carga tão exótica.
A TV Record correu atrás da notícia, entrevistou o advogado do piloto Rogério Almeida Antunes que, preso, contradisse a versão do deputado de que a aeronave teria sido usada sem seu conhecimento. O piloto afirmou que fez duas ligações para Gustavo Perrella e foi autorizado a transportar a carga, oferecendo o sigilo telefônico como prova. Alega porém ter sido informado que seriam implementos agrícolas e que o deputado também não sabia tratar-se de drogas.
Os problemas do deputado Perrella não se resumem ao incidente. Descobriu-se que o piloto foi nomeado para um cargo na Assembleia Legislativa mineira. Segundo o que disse o advogado, seu cliente era um funcionário fantasma no serviço público, pois não comparecia ao trabalho no Legislativo, ficando à disposição da empresa Limeira Agropecuária, de propriedade do deputado, como piloto. Gustavo Perrella confirmou a nomeação dizendo que o havia demitido na segunda-feira.
Não se sabe dos bastidores que levaram a Globo a esconder uma notícia que, se envolvesse integrantes do PT, por exemplo, dificilmente deixaria de noticiar. O que se sabe é que o senador Zezé Perrella é do grupo político do senador do PSDB Aécio Neves. Chegou ao senado como suplente de Itamar Franco, eleito com apoio do tucano nas eleições de 2010.
Zezé Perrella foi presidente do Cruzeiro Esporte Clube e ainda é influente entre os atuais cartolas do time. A TV Globo mantém negócios regulares com o Cruzeiro pelos direitos de transmissão dos jogos de futebol – interesses ampliados agora que o time mineiro disputará a Copa Libertadores no ano que vem.
Voltando a falar em recaídas, lembremos que a emissora também blindou durante muito tempo o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira contra denúncias de corrupção em sua gestão. Em entrevista à revista Piauí, Teixeira disse que chegou a retaliar a Globo, mudando o horário de jogos da Seleção Brasileira para atrapalhar a grade de programação, quando a emissora divulgava notícias contra ele.
Enfim, a emissora dos Marinho acrescenta mais um item à coleção de fatos a explicar à opinião pública e sobre que justificativas encontra para omitir informações relevantes sobre políticos com os quais mantém relações.
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