Uma publicação no site do "Carta Campinas" quantas anda a tentativa da Polícia Federal de se transformar no 5º ou 6º Poder da República quando busca a sua "independência funcional" e se coloca ao lado do hipertrofiado Ministério Público que hoje age como 4º real Poder e exagera no seu partidarismo e corporativismo.
O Brasil corre seriamente o risco de ter um sistema nazistóide de governo com essas corporações que deixar de ser braços executivos do governo para se tornarem poderes autônomos.
A confissão é do próprio responsável pelo MP em Curitiba nessa mal encaminhada Operação Lavajato:
Delegado confessa em ação que Lava Jato se mostrou ‘algoz do PT e do governo’
Delegado da Lava Jato, Igor Romário de Paulo, acabou admitindo, em
papel judicial, aquilo que todos falam mas que os membros da Força
Tarefa da Operação Lava Jato tentam negar, mas não conseguem.
A Lava Jato tem um viés político e buscou criminalizar o PT e
derrubar o governo Dilma Rousseff (PT). Isso ninguém desconfiava
inicialmente, mas foi se tornando óbvio e evidente em atos falhos e nas próprias ações da Lava Jato.
Agora se torna mais evidente, quando o delegado Igor Romário de
Paulo, Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado (DCOR) da
Superintendência da Polícia Federal do Paraná (SR/DPF/PR), entra com uma
ação de indenização contra o jornalista Luis Nassif, do Jornal GGN.
Segundo reportagem de Marcelo Auler,
ao impetrar uma ação de indenização contra o jornalista Luis Nassif, o
delegado coloca na própria ação a informação de que a Lava Jato se
mostrou ‘algoz ao governo e ao Partido dos Trabalhadores’. Ele afirma
isso!
“Segundo ele, as críticas que sofreu de Nassif no artigo que o JornalGGN publicou em 2 de fevereiro – Com excesso de poder, a Lava Jato pode ter virado o fio –
tem como justificativa o fato de a Lava Jato ter sido algoz ao governo e
ao Partido dos Trabalhadores. O texto contido na inicial da ação
impetrada no 6º Juizado Especial Cível do Paraná diz;
“A atitude do Réu (no caso Luís Nassif) é indecorosa e imoral por querer imputar condutas criminosas ao Autor apenas pelo fato desse ser um Delegado da Operação Lava Jato, Operação que se mostrou algoz ao governo e ao Partido dos Trabalhadores, exatamente o partido que o Réu defende“.
Ironicamente, o delegado deixa claro na ação que ele vê o jornalista
Nassiff como defensor do governo e do PT, exatamente o oposto de como
Nassif o vê como delegado, ou seja, ‘algoz do PT e do governo’.
A visão do delegado sobre as posições de Nassif mostra a dualidade
que permitiu a realização do golpe contra Dilma Rousseff. Qualquer
crítica à Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro seriam de ‘petistas’. Ou seja,
o delegado mostra que também ele dividiu o Brasil em dois grupos.
Criticar a Lava Jato significa ser ‘pestista’.
A ação é mais uma evidência e confirma a análise do professor Laymert Garcia dos Santos, de que já vivemos uma ambiente nazista.