O "Diário do Centro do Mundo" publica texto no qual demonstra que Michel Temer, caso venha a assumir a Presidência, por um golpe que quase já se consumou, será apenas um "presidente decorativo" apontado aqueles que realmente estariam a exercer o poder.
Instigante, a matéria naquele site nos leva a expor que na verdade, alguns poucos que sempre perderam eleições presidenciais estariam agora no poder a mandar e desmandar, sem que o voto popular lhes fosse dado para tanto.
Diz o DCM na sua matéria cujo link segue abaixo:
Uma vez consumado o golpe, não será Temer efetivamente a sentar na cadeira do mais alto cargo da República. Apesar de ser a sua figura ignóbil a se apresentar para as lentes da grande mídia condescendente, os verdadeiros administradores do país serão outros.
Somente um completo imbecil pode acreditar que tudo isso que está acontecendo no Brasil não acoberta um intrincado jogo de poder que passa invariavelmente pela ganância de dinheiro.
O investimento financeiro num projeto como um impeachment de uma presidente democraticamente eleita é altíssimo e de grande risco. Ainda mais para que seja colocado em seu lugar um político que não ultrapassa miseráveis 1% das intenções de voto.
Para que Temer satisfaça o seu ego galopante colocando a faixa presidencial, será preciso que abdique de qualquer participação nas principais decisões que influenciarão no futuro do país.
O capital internacional, grandes empresários, a imprensa tradicional e fundamentalistas religiosos serão os verdadeiros comandantes dessa pátria que preferiu a ilegalidade em detrimento da democracia.
Se o golpe passar, Michel Temer entrará para a história como o mais “decorativo” dos presidentes enquanto os reais “donos” do Brasil cobrarão a conta. E alguém, mais cedo ou mais tarde, terá que pagar.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/temer-podera-ser-o-mais-decorativo- dos-presidentes-por-carlos-fernandes/
Mas, pelos anúncios feitos até agora do "futuro ministério Temer" destacamos algumas dessas figuras:
*Henrique Meirelles - apesar de ex-ministro do Presidente Lula, manobou até recentemente para retornar ao PSDB para se candidatar a governador de Goiás. E o homem do mercado, devidamente aprovado por Aécio Neves e o alto tucanato para representar os tucanos junto "aos mercados" que assumem agora o controle do cofre.
* José Serra - candidato derrotado na sua tentativa de conquista a Presidência pelo voto, seria o responsável pelas Relações Exteriores, dando uma clara satisfação aos seus chefes nos Estados Unidos, com uma guinada no campo externo de forma a favorecer, como prometeu em telegrama divulgado pelo Wikileaks favorecer a Chevron e as multinacionais do Petróleo. E a principal figura da Privataria Tucana como o demonstrou Amaury Ribeiro no livro desse nome que até hoje jamais foi desmentido pelo tucanato.
* Tasso Jereissati - ligado umbilicalmente por seu irmão ao chamado Golpe da Telegang nas privatizações das companhia de telecomunicações, entre elas a OI que ainda é controlada por sua família, é ponta de lança da privatização "no limite da irresponsabilidade" defendida pelo seu partido o PSDB.
* Wellington Moreira Franco - ex-genro do senador Amaral Peixoto é tido na conta de um dos mais desleais e intrigantes políticos fluminenses, embora não tenha voto sequer para se eleger vereador no Riod e Janeiro. Vai comandar, como bem lhe compete, o Ministério das Privatizações de Michel Temer, com a missão expressa de entregar tudo o que puder.
E ainda outros tucanos e assemelhados que devem ocupar cargos de primeiro escalão, embora tenham perdido a eleição.
E um verdadeiro "Deus nos acuda" no assalto os cofres do País.
