Sobre o senador Romero Jucá (PMDB-RR) vale mostrar quem é a figura do centro da crise do "governo-interino" de Michel Temer:
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Romero Jucá está na vida pública desde a ditadura sob a qual exerceu
cargos na Fundação Projeto Rondon e Fundação Nacional do Indio. Ocupou
cargos na Conab e se filiou ao PSDB no governo FHC de quem foi líder no
Congresso. Entre março e julho de 2005, foi ministro da Previdência Social, mas, por conduta suspeita de corrupção, com empréstimos bancários irregulares, foi exonerado poucos dias depois.Em13 de março de 2012 após a pessoa indicada pela presidente para o comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres ter seu nome rejeitado em plenário (Dados do Wikipedia)
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Romero Jucá é atualmente Presidente do PMDB - Partido do Movimento
Democrático Brasileiro, o maior partido no Congresso e fiador do
"governo-interino" de Michel Temer no bojo do qual outro líder
peemedebista Eduardo Cunha, Presidente afastado da Câmara Federal foi
inspirador, é considerado figura política mais importante até mesmo maior que o
"presidente interino" Michel Temer.
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Romero Jucá foi o articulador do Impeachment no Senado Federal e
articulador, na Câmara Federal junto ao chamado "Centrão" dominado por
Eduardo Cunha e por peemedebistas, da votação que deu início ao
processo.
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Nos meios jornalísticos é considerado um político habilidoso e com bom
uso da palavra o que, nos meios populares é conhecido por "político
esperto" que agora soma a tal classificação a de "homem bomba" de Michel
Temer.
No Wikipedia é esta a sua ficha corrida;
Acusações
FUNAI
Nos cinco primeiros meses de sua gestão, o quadro de funcionários do órgão subiu de 3 300 para 4 200: somente em Recife, sua terra natal, o escritório chegou a ter 400 funcionários, chegando a sofrer intervenções do Tribunal de Contas da União devido a irregularidades financeiras no órgão. Mesmo após deixar o cargo, continuou alvo de um processo no Superior Tribunal de Justiça, por ter autorizado ilegalmente a extração de madeira em área indígena.[11]Enquanto presidente da FUNAI, Jucá foi quem mais demarcou territórios indígenas ianomâmis, frequentemente reduzindo seus tamanhos. Jucá reduziu o tamanho do Parque Yanomami para quase 75% dos 9,4 milhões de hectares que já haviam sido aprovados pela própria FUNAI em 1985. Foi ainda durante sua presidência que todos os missionários e pessoal médico foram expulsos da área em 1987.[8] O projeto propunha reduzir a área do parque em 2,4 milhões de hectares e dividi-lo em 19 áreas isoladas, baseadas em grupos de comunidades Yanomami. O restante da área se tornaria "parques nacionais" - abertos para extração de madeira e mineração. O plano foi denunciado como "genocídio" pelo bispo italiano dom Aldo Mongiano, o então bispo de Roraima.
Em 28 de setembro de 1987, como presidente da Funai, assinou, com a Cometa, um contrato de alienação de 9 322 metros cúbicos de madeira em toras de cerejeira, ipê, mogno, angelim e cedro.[11]
Suspeitas de corrupção
Operação Lava Jato
Ver artigo principal: Petrolão
Romero Jucá teve seu nome envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, nos depoimentos de colaboração com a justiça do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa.[12]Jucá ainda foi citado em recebimento de propina em obras de Angra 3, também investigado pela força-tarefa da Lava Jato.[13]
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, autorizou a abertura de investigação contra o senador em 6 de março de 2015, tirando o sigilo do pedido de abertura de inquérito.[14]
Em 23 de maio de 2016, o jornal Folha de S. Paulo, divulgou a gravação de uma conversa entre Jucá e Sérgio Machado, da Transpetro. Em diálogos gravados em março passado, o atual ministro do Planejamento, senador licenciado Romero Jucá sugeriu ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Operação Lava Jato, que investiga ambos.[15]
Operação Zelotes
Ver artigo principal: Operação Zelotes
Em final de abril de 2016, a relatora da Operação Zelotes, ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal, abriu inquérito para apurar suposto envolvimento do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do senador Romero Jucá, com a venda de emendas a medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo editadas pelo governo federal. Renan e Jucá já são investigados em outros inquéritos da Operação Lava Jato por envolvimento com fraudes na Petrobras.[16]