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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Não demorou nem 24 horas...

Quando o "sinistro" Gilmar Mendes foi "sorteado" para relatar as denúncias contra o senador mineiro-carioca Aécio neves e mandou dar andamento ao caso, pensou-se na hip´potese de algum milagre de Nossa Senhora de Diamantino, a terra natal do representante do PSDB no desmoralizado Supremo Tribunal Federal. 

Ledo engano. Menos de 24 horas depois, o próprio Gilmar Mendes mandou devolver o processo ao Procurador Geral da República - outro do mesmop time de partuidários do construtor de aeroportos em terras do titio - devolveu os autos com a recome4ndação de mudança para atenuar as denúncias ou engavetar, usando a prática do velho engavetador geral da república. 

A cada dia o Supremo nos surpreende para pior. Vai acabar se transformando um Corte privativa para inocentar tucanos corruptos e a mais desavergonhada casa de "justiça" (???) no Brasil, 

Finalmente chegamos aos tempos da Era de temer (do verbo temer e não do nome próprio...)




Eis a matéria sobre o assunto publicada no Jornal GGN, do Luís Nassif: 

Jornal GGN – O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, havia autorizado inquérito para investigar o senador tucano, Aécio Neves, do PSDB-MG, em suspeitas de corrupção na estatal Furnas. A autorização durou algumas horas e, cai por terra.
O ministro suspendeu nesta quinta-feira, dia 12, a coleta de provas na investigação aberta sobre Aécio, candidato derrotado nas eleições de 2014. O tema é uma série de citações sobre supostas irregularidades em Furnas. Gilmar interrompeu tudo e, na mesma decisão, enviou de volta o inquérito para Rodrigo Janot, procurador-geral da República, para que faça uma reavaliação.
A autorização foi feita na quarta, dia 11, em que ele disse que poderiam abrir inquérito sobre Aécio, atendendo a pedido do próprio Janot. Este pedido tem por origem as investigações da Lava Jato, e apura esta suposta prática de corrupção e lavagem de dinheiro a partir de desvios em Furnas, uma das maiores subsidiárias da Eletrobrás.
Em sua ordem de volta a Janot, Gilmar suspendeu a realização de diligências na investigação, levando em conta as informações fornecidas dando conta de que receberia propinas por intermédio de Dilmas Toledo, ex-diretor de Furnas, com dinheiro desviado em contratos com empresas terceirizadas.
A defesa alegou que a investigação já havia sido arquivada por Teori Zavascki, relator da Lava Jato, por se basear apenas em declarações de Alberto Youssef, o doleiro, que teria somente ouvido falar do envolvimento do senador em Furnas, mas sem conhecimento pessoal de fatos.