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domingo, 3 de agosto de 2014

O ridículo da "Óia"....

A "Óia" é um restolho daquilo que um dia pretendeu ser uma revista. Hoje, não passa de um furibundo pasquim colorido e cheio de ódio e rancor. 

Nesta semana a "Óia" cai ainda mais no ridículo e o Miguel do Rosário, comenta no "Tijolaço"


O esforço da Veja para varrer o aecioporto para debaixo do tapete

 Autor: Miguel do Rosário


bessinha09876

Que a Veja se tornou um fenômeno antes psiquiátrico do que propriamente midiático, disso já sabíamos.

No entanto, ela se supera a cada dia.

Do psiquiátrico ela tem migrado para o escatológico.

O novo “escândalo” fabricado por ela revela o desespero de varrer o aecioporto para debaixo do tapete.

Do que se trata o escândalo?

Um vídeo com parlamentares aliados passando instruções ou apenas conversando com figuras aliadas, num preparativo para uma CPI.

CPI é um evento político. Tem situação e oposição.

A situação defende os aliados do governo.

A oposição ataca os aliados do governo.

Escândalo seria se flagrássemos Alvaro Dias tentando ajudar Graça Foster. Aí sim, todos ficariam espantados!

Tentar criar uma CPI da CPI corresponde ao apogeu do ridículo. É como ver um tucano devorando a própria cauda. 

Ora, se a oposição tem espaço garantido na CPI, mesmo minoritário, então ela que faça as perguntas que quiser fazer.

Como fizeram, aliás.

A oposição fez perguntas incômodas a Graça Foster, a Sergio Gabrielli, a Nestor Cerveró.

Eles já foram diversas vezes ao Congresso. Porque há uma redundância. Há duas CPIs, sobre o mesmo tema, acontecendo ao mesmo tempo.

Cada vez que Graça Foster vai a CPI, para repetir a mesma coisa, ela deixa de trabalhar, e isso atrapalha a Petrobrás.

Petrobrás cuja produção tem batido recorde e cujas ações se valorizaram mais de 70% nos últimos meses.

Foster, Gabrielli, Cerveró, estiveram várias vezes no Congresso, em CPIs.

Os tucanos é que nunca dão as caras em CPIs que os investigam.

Como eles são blindados e protegidos pela mídia, quase não há CPI investigando tucano.

E quando há, a mídia faz de tudo para abafá-la, até porque, sempre que se investiga tucano, a mídia entra na história. Como réu.

Foi o caso da CPI do Cachoeira. Mais um pouco, e se tornaria uma CPI da mídia, porque o Brasil estava descobrindo as relações íntimas entre a bandidagem e o jornalismo.

É hora de chamar Aécio Neves numa CPI para explicar porque construiu aeroporto na terra de seu tio, e porque este foi o aeroporto mais caro do Brasil.
É hora de chamar os chefões da Globo para explicar a sonegação de R$ 615 milhões, feita através de uma “intrincada engenharia financeira para ludibriar a Receita”, segundo as palavras do auditor fiscal responsável pelo processo.

A Petrobrás é importante demais para ser alvo de abutres que sempre quiseram destruí-la.

A Petrobrás é uma empresa mista regulada, supervisionada, monitorada, por diversos órgãos, nacionais e internacionais.

Se existe uma coisa a ser investigada na CPI da Petrobrás é o afundamento da plataforma P-36.

Era a maior plataforma do mundo. O prejuízo foi incalculável.

Morreu gente.

Brasil quer saber como afundou a P-36


Enquanto Gabrielli e Graça Foster compraram refinarias, construíram outras, e apostaram no crescimento da produção de petróleo bruto de um lado e refinado de outro, os tucanos venderam metade da Petrobrás para fundos abutres da Bolsa de Nova York.

Não descobriram petróleo. Não fizeram nem compraram refinarias.

Apenas privatizaram, sucatearam e afundaram a maior plataforma do mundo.
Hoje uma boa parte do lucro da Petrobrás vai para bilionários estrangeiros.

Esses mesmos bilionários fazem pressão, através da mídia, para que a Petrobrás dê lucro rápido e fácil, para eles gastarem em festinhas, iates e… jatinhos.

Jatinhos que pousam em aeroportos particulares construídos, no caso de Minas Gerais, com dinheiro público.

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E o Luís Nassif Online vai ainda mais adiante com isso: 


Veja continua (inacreditavelmente) pautando a mídia

Nos anos 2.000, a Folha cometeu o maior erro estratégico da sua história moderna, indo a reboque da revista Veja. Não apenas ela, mas os demais veículos.
Dias desses cruzei com o diretor de redação de uma grande publicação, ferozmente anti-governo. Sem que o provocasse, comentou comigo que Veja não faz jornalismo.
Ou seja, mesmo na frente-mídia montada em 2005, o jornalismo de Veja é motivo de vergonha, a maneira como ideologizam qualquer besteira, o fato de não ter a menor preocupação em se ater aos fatos.
Ou seja, o padrão Veja ajudou a desmoralizar o jornalismo como um todo, lançou ao descrédito todos os grupos de mídia. É só conferir o desafio gigantesco da  Folha para recuperar a imagem perdida, tendo que "explicar" aos leitores qual sua posição e qual a dos colunistas.
Aliás, a posição de um jornal não é o que sai nos editoriais (de baixa leitura) mas na cobertura diária.
A repercussão dada ao factoide da Veja desta semana - tratando como escândalo o suposto conhecimento prévio, pelos convocados da CPI da Petrobras, das perguntas que seriam formuladas, beira o ridículo. Escândalo é continuar se valendo de instrumentos de espionagem, mantendo o padrão que, na Inglaterra, levou jornalistas à prisão, e por aqui continua sendo totalmente tolerado.
Ontem um amigo me ligou dizendo que o Jornal Nacional dedicou quase dez minutos de cobertura. O efeito-manada faz com que Estadão e Folha vão atrás.
Não adianta. Mesmo com o Instituto Millenium, com o fórum da ANJ, com os consultores midiáticos, a mídia padece de uma ausência total de visão estratégica. Não tem o menor cuidado ao se misturar com a lama.