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quarta-feira, 18 de junho de 2014

FHC: uma boa lembrança





Este quadro mostra bem o que foi a "era FHC", um período tenebroso da vida nacional e que os tucanos e assemelhados insistem em fingir que não existiu. É boa lembrança para hoje e para o futuro. 

O quadro e o texto foram publicados no "Tijolaço" do Fernando Brito:

Presente de aniversário para FHC: fosfosol de “alto nível” para sua memória

 Autor: Fernando Brito
recordareviver


Como amanhã (hoje) é dia de aniversário de Fernando Henrique Cardoso, meu gentil amigo Apio Gomes, o mais implacável arquivo do Brasil, mandou-me a imagem acima.

Com um pedido singelo:

“Já que você ajudou Fernando Henrique a se lembrar de seu passado sombrio, acho que cabe também relembrar o famoso telefonema de seu todo-poderoso ministro Mendonça de Barros”.

Atendo, portanto, com a delicadeza que merece o ex-presidente, um homem de boas-maneiras, cuja vida sempre foi marcada, no plano pessoal e político, pela transparência e pela modéstia.

O “dá-dei-darei”, como se sabe, eram as cartas de fiança bancária do Banco do Brasil em julho de 1997, para que o ínclito Daniel Dantas, o recordista mundial em velocidade de habeas-corpus no STF, pudesse participar do leilão da Telebras.

Coisa pouca: apenas R$ 1,9 bilhão que, na época, correspondiam ao mesmo montante em dólares.

Hoje, coisa de R$ 4,3 bilhões.

Um pouco mais que os financiamentos do BNDES para a construção de todos os estádios da Copa.

Mas Daniel Dantas merecia: era um rapaz “brilhante”, na definição de Fernando Henrique.

Tanto que “não deu merda”, não é?