Para mascarar a falta de pedrigree de seu mais novo cachorrinho, um,a senhorinha ex-aluna de Sion, afirmou certa vez ser ele da raça "tombée latton" numa versão tupiniquim e abrasileirada do francês para designar o nosso mais comum vira-latas..
Pois não é que a síndrome difundida por Nelson Rodrigues nas suas crônicas serve agora de mote para o jornalista Carlos Motta, do Blog Crônicas do Motta em primoroso texto:
Viva o baixo astral!
Todo mundo conhece a expressão "síndrome de vira-lata", cunhada por Nelson Rodrigues.
Com ela, o jornalista e dramaturgo quis criticar o complexo de inferioridade do torcedor em relação à seleção brasileira de futebol.
Com o tempo, o uso da expressão se ampliou.
A "síndrome de vira-lata" se espalhou para designar o que as pessoas sentiam por ter de viver no Brasil, como se isso fosse a pior coisa que existe.
Há alguns anos, porém, uma parte do orgulho perdido pelo povo foi resgatado.
O Brasil deu alguns passos em direção à resolução de alguns problemas seculares, como a abissal desigualdade social/econômica de sua população.
Milhões de pessoas que viviam em condições sub-humanas conquistaram a cidadania; outras tantas ascenderam de classe, passaram a ter a possibilidade de integrar a "fabulosa" sociedade de consumo que sustenta o capitalismo.
Além disso, o país resolveu mostrar que não precisava ser eternamente obediente às ordens do poderoso "irmão" do norte.
Ampliou seu comércio para outras regiões, descobriu que sua cultura era admirada em boa parte do planeta, viu que poderia almejar um papel de protagonista nos mais importantes fóruns internacionais.
Hoje o Brasil, internacionalmente, não é mais o coitadinho de alguns anos atrás.
Aqui dentro, porém, por inúmeras razões, mas principalmente pelo temor das elites em ver o governo trabalhista consolidar as mudanças tão necessárias, começa a se formar uma onda derrotista, artificial, planejada, para dar a ideia de que nada funciona no país, que o povo vive no pior dos mundos, que ninguém é feliz - e que tudo poderia ser diferente se o governo trabalhista fosse trocado por outro, de preferência por aqueles que cultivaram durante décadas o vira-latismo.
A campanha em prol do baixo astral é forte.
Entusiasmados colunistas e jornalistas das principais publicações brasileiras estão se empenhando em convencer o povo de que o Brasil não presta.
Pelo menos enquanto estiver sendo governado por essa "raça".
Um dos mais notáveis desses propagadores da infelicidade fez questão de informar que escrevia seu libelo de Miami, a "América Latina que deu certo".
É preciso dizer mais sobre a personalidade e o caráter dessa gente?
Com ela, o jornalista e dramaturgo quis criticar o complexo de inferioridade do torcedor em relação à seleção brasileira de futebol.
Com o tempo, o uso da expressão se ampliou.
A "síndrome de vira-lata" se espalhou para designar o que as pessoas sentiam por ter de viver no Brasil, como se isso fosse a pior coisa que existe.
Há alguns anos, porém, uma parte do orgulho perdido pelo povo foi resgatado.
O Brasil deu alguns passos em direção à resolução de alguns problemas seculares, como a abissal desigualdade social/econômica de sua população.
Milhões de pessoas que viviam em condições sub-humanas conquistaram a cidadania; outras tantas ascenderam de classe, passaram a ter a possibilidade de integrar a "fabulosa" sociedade de consumo que sustenta o capitalismo.
Além disso, o país resolveu mostrar que não precisava ser eternamente obediente às ordens do poderoso "irmão" do norte.
Ampliou seu comércio para outras regiões, descobriu que sua cultura era admirada em boa parte do planeta, viu que poderia almejar um papel de protagonista nos mais importantes fóruns internacionais.
Hoje o Brasil, internacionalmente, não é mais o coitadinho de alguns anos atrás.
Aqui dentro, porém, por inúmeras razões, mas principalmente pelo temor das elites em ver o governo trabalhista consolidar as mudanças tão necessárias, começa a se formar uma onda derrotista, artificial, planejada, para dar a ideia de que nada funciona no país, que o povo vive no pior dos mundos, que ninguém é feliz - e que tudo poderia ser diferente se o governo trabalhista fosse trocado por outro, de preferência por aqueles que cultivaram durante décadas o vira-latismo.
A campanha em prol do baixo astral é forte.
Entusiasmados colunistas e jornalistas das principais publicações brasileiras estão se empenhando em convencer o povo de que o Brasil não presta.
Pelo menos enquanto estiver sendo governado por essa "raça".
Um dos mais notáveis desses propagadores da infelicidade fez questão de informar que escrevia seu libelo de Miami, a "América Latina que deu certo".
É preciso dizer mais sobre a personalidade e o caráter dessa gente?