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Esse filme de super heroi e salvador da Pátria já foi visto no Brasil e não acabou bem!
O
economista Armínio Fraga que está cotado para ser ministro da Fazenda,
se Aécio Neves ganhar a Presidência da República, teria, segundo uma
matéria publicada no site 247, além de ter dito que o salário mínimo
cresceu demais nos últimos anos, defendeu ainda que o tucano mineiro
logo de cara, no primeiro dia de mandato, tome “medida impopulares” –
Será que tais medidas seriam tão impopulares como o confisco da
poupança de milhares de brasileiros que o ex-presidente Fernando Collor
de Melo fez quando assumiu o poder como o primeiro presidente da
República eleito pelo voto direto, após o término da ditadura militar.
Sendo eleito com o bordão de “caçador de marajás” e salvador da pátria?
Cotado para ser ministro da Fazenda num eventual governo
Aécio Neves, o economista Armínio Fraga defendeu a proposta colocada
pelo presidenciável tucano de adotar rapidamente, ainda no primeiro dia
de mandato, o que chamou de "medidas impopulares"; "o custo de tomar as
medidas porventura impopulares é muito menor do que o de não tomar",
disse Armínio; "as pessoas têm de cair na real"; numa longa entrevista,
ele defendeu um teto para o gasto público, a autonomia do Banco Central,
mais privatizações e disse ainda que o salário mínimo cresceu demais
nos últimos anos, acima da produtividadeCotado para ser ministro da
Fazenda num eventual governo Aécio Neves, o economista Armínio Fraga
defendeu a proposta colocada pelo presidenciável tucano de adotar
rapidamente, ainda no primeiro dia de mandato, o que chamou de "medidas
impopulares"; "o custo de tomar as medidas porventura impopulares é
muito menor do que o de não tomar", disse Armínio; "as pessoas têm de
cair na real"; numa longa entrevista, ele defendeu um teto para o gasto
público, a autonomia do Banco Central, mais privatizações e disse ainda
que o salário mínimo cresceu demais nos últimos anos, acima da
produtividade
247 - Desde que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu,
num encontro com empresários, a adoção de medidas impopulares, talvez já
no primeiro dia de mandato, esse debate começou a crescer. A senadora
Gleisi Hoffmann, por exemplo, cobrou dos oposicionistas que explicitem
que medidas seriam essas (leia mais aqui). Neste domingo, em entrevista
aos jornalistas Ricardo Grinbaum e Alexa Salomão, do Estado de S. Paulo
(leia aqui a íntegra), o economista Armínio Fraga, ex-presidente do
Banco Central, avançou no tema. "O custo de tomar as medidas porventura
impopulares é muito menor do que o de não tomar", afirmou. "As pessoas
têm de cair na real".
Armínio, que deve ser anunciado por Aécio como seu ministro
da Fazenda, caso seja vitorioso nas eleições de outubro, tocou em vários
pontos que, aos olhos de muitos, seriam impopulares. Eis alguns deles.
Salário mínimo
"É outro tema que precisa ser discutido. O salário mínimo
cresceu muito ao longo dos anos. É uma questão de fazer conta. Mesmo as
grandes lideranças sindicais reconhecem que, não apenas o salário
mínimo, mas o salário em geral, precisa guardar alguma proporção com a
produtividade, sob pena de, em algum momento, engessar o mercado de
trabalho."
Gasto público
"O Brasil precisa, urgentemente, pensar numa reforma
tributária que simplifique o sistema. Isso envolveria, essencialmente
num primeiro momento, todo o aparato de tributação indireta. ICMS. IPI.
Organizar e simplificar seria muito bom. Cabe mencionar que, ao meu ver,
o crescimento da carga tributária precisa ser limitado. Para isso,
volto um pouquinho ao lado macro - o Brasil precisa também adotar um
limite para relação gasto público e PIB."
Privatizações
"Mas penso que todos os [setores] da infraestrutura se
oferecem bem para esse caminho - o que o governo chama de concessões. É a
mesma coisa. Eu não tenho medo de usar a palavra que acho correta. Mas
praticamente todos da infraestrutura cabem em regimes de concessão, em
parcerias público privadas, sem perda de controle do regramento que cabe
ao Estado em vários desse setores."
Bancos públicos
"Mas o BNDES vem se agigantando, fazendo empréstimos a taxas
muito baixas, sem, ao meu ver, uma análise do impacto social desses
programas, até para que se possa decidir se vale a pena continuar ou
não. Carece de transparência. Minha impressão é que vai ser preciso
fazer essa análise - e o papel do BNDES, a médio prazo, será menor."
Autonomia do Banco Central
"Eu gosto de usar a nomenclatura "autonomia operacional". Ou
seja: a definição das metas ficaria com o governo e, claro, deveriam
ser metas de longo prazo para não ficarem expostas aos ventos do círculo
político. Mas o governo preservaria esse direito. Isso significa ter
mandatos para os dirigentes do Banco Central. Claro que se houvesse
problemas na atuação, se não estiverem cumprindo os seus objetivos, o
governo, no limite, poderia pedir ao Senado a remoção de quem for,
inclusive do presidente. Esse é um sistema bem testado e requer um Banco
Central transparente."
Política externa
"Toda a política externa do Brasil precisa ser repensada.
Essa estranha predileção por parcerias e aproximações com regimes
autoritários, como Cuba e outros exóticos, não tem trazido nenhum
benefício ao Brasil. Não quero dizer que o Brasil não precisa ter um
diálogo com todo mundo, com a Venezuela, por exemplo. Mas o Brasil
precisa se engatar nas grandes locomotivas mundiais."