Nesta semana os aposentados que recebem suas migalhas da Previdência Social se depararam com mais uma das maldades perpetradas pelo feudo do PMDB no governo Dilma. O Instituto que tem como Barão o coronel Garibaldi Alves, mais um dos bandidos travestidos de políticos do PMDB, resolveu afrontar o calendário e desconsiderou a segunda feira de carnaval e a quarta feira de cinzas como dias úteis e começou a contagem de prazo para pagamento de aposentadorias nesta quinta feira, dia 5. Com isso, 80% dos aposentados que recebem acima de um salário mínimo foram jogados para a príoxima semana com pagamentos que caem nos 3º, 4º e 5º dias úteis do mês...
Depois que o inefácvel Barão de Higienópolis, Dom Fernando Henrique nos considerou a todos "vagabundos" e deu de ´presente a esse vagabundos o tela de "fator previdenciário, o partido de José Sarney, Michel Temmer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros et caterva vem se esmereando em maldades contra velhinhos, doentes, viúvas e gente pobre, tudo porque o PMDB só pensa em seus feudos no governo e quer por que quer encher as burras e bolsos de seus deputados e senadores - melhor seria dizer da quadrilha política que ocupa cargos no Congresso - fazendo mais mal ao país que PSDB, PPS, PSOL, PV, Rede e outros quetais juntos...
A propósito, Bob Ferenandes comenta hoje o seu Blog do Magazine Terra:
Na lata de lixo da História, há um lugar para esse PMDB aí
Por Bob Fernandes - Do Terra Magazine
Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB e, dizem, líder de 200 na Câmara,
ameaça a presidente Dilma. "Ameaça" com uma Convenção para rediscutir a
aliança com o governo.
São muitos os motivos, um deles a candidatura "Pezão" no Rio.
Mas decisivo, e a real num ano eleitoral, é a grana não liberada de
emendas parlamentares. Daí a sede de Cunha e seus 200. Há 26 anos, em
plena Constituinte, um dos PMDBs portava o DNA desse PMDB de Eduardo
Cunha & Cia. Era o PMDB de Orestes Quércia (SP), Newtão Cardoso (MG)
e assemelhados.
Aquele PMDB deu o 5º ano de mandato para o Sarney presidente.
Aquele PMDB derrotou o PMDB de Ulysses Guimarães e Mário Covas. O
enfrentamento com o DNA desse PMDB de agora se deu em plena
constituinte. Tendo Mario Covas como líder, nascia ali uma utopia, o
PSDB.
Nove anos depois, nova Convenção. Com tapas, murros e votos
comprados, e contra Itamar, o PMDB de Padilha e Roriz apoiou a reeleição
de Fernando Henrique e seu PSDB. Indicado pelo líder no Senado, Jáder
Barbalho, Renan Calheiros seria ministro da Justiça de Fernando
Henrique. Jáder, que depois seria aliado do governo Lula.
O jogo, o de sempre. José Dirceu queria o PMDB como grande aliado
desde o começo. Lula se renderia de vez a esse PMDB em meio à crise do
chamado "mensalão".
Esse PMDB segue sócio majoritário do governo. Um sócio cada vez
mais esfomeado. Moralmente, um sócio cada vez menor, para não dizer algo
pior. Eduardo Cunha é a perfeita representação desse PMDB. É a cara
desse PMDB.
Dizia-se que Dilma não suportava Cunha. Dilma terminou por
engoli-lo, no pior sentido. Agora se assiste o líder "ameaçar" com uma
Convenção. Eduardo Cunha e seus 200 "ameaçam" pular fora se o governo
não ceder.
Esse PMDB não negocia, sabem FHC, Lula e Dilma. Chantageia. Diz que
se o governo não ceder, Cunha e os 200 saltarão para a candidatura de
Aécio Neves.
Se quiserem pular na canoa de Eduardo Campos, que já tem os
Bornhausen, não deverão encontrar grande resistência. Sempre, claro, em
nome da "governabilidade".
O pessoal da política realista recomenda a Dilma: "Aceita que dói
menos". A turma do Aécio trabalha para ter esse PMDB. O pessoal de
Campos espreita.
Ulysses Guimarães foi anticandidato contra a ditadura, em 1974.
Talvez pelas circunstâncias, o velho MDB conquistou um lugar honrado na
história.
A lata de lixo da história espera por esse PMDB que aí está. Espera
não só por esse partido, o PMDB, mas por tudo e todos que ele
representa e simboliza na política.
A hercúlea tarefa, que sabemos utópica, cabe ao eleitor.
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