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quinta-feira, 6 de março de 2014

PMDB: a verdadeira quadrilha...

Nesta semana os aposentados que recebem suas migalhas da Previdência Social se depararam com mais uma das maldades perpetradas pelo feudo do PMDB no governo Dilma. O Instituto que tem como Barão o coronel Garibaldi Alves, mais um dos bandidos travestidos de políticos  do PMDB, resolveu afrontar o calendário e desconsiderou a segunda feira de carnaval e a quarta feira de cinzas como dias úteis e começou a contagem de prazo para pagamento de aposentadorias nesta quinta feira, dia 5. Com isso, 80% dos aposentados que recebem acima de um salário mínimo foram jogados para a príoxima semana com pagamentos que caem nos 3º, 4º e 5º dias úteis do mês...

Depois que o inefácvel Barão de Higienópolis, Dom Fernando Henrique nos considerou a todos "vagabundos" e deu de ´presente a esse vagabundos o tela de "fator previdenciário, o partido de José Sarney, Michel Temmer, Eduardo Cunha, Renan Calheiros et caterva vem se esmereando em maldades contra velhinhos, doentes, viúvas e gente pobre, tudo porque o PMDB só pensa em seus feudos no governo e quer por que quer encher as burras e bolsos de seus deputados e senadores - melhor seria dizer da quadrilha política que ocupa cargos no Congresso - fazendo mais mal ao país que PSDB, PPS, PSOL, PV, Rede e outros quetais juntos... 

A propósito, Bob Ferenandes comenta hoje o seu Blog do Magazine Terra: 

Na lata de lixo da História, há um lugar para esse PMDB aí

 
Por Bob Fernandes - Do Terra Magazine
 
Eduardo Cunha (RJ), líder do PMDB e, dizem, líder de 200 na Câmara, ameaça a presidente Dilma. "Ameaça" com uma Convenção para rediscutir a aliança com o governo.
 
São muitos os motivos, um deles a candidatura "Pezão" no Rio.
 
Mas decisivo, e a real num ano eleitoral, é a grana não liberada de emendas parlamentares. Daí a sede de Cunha e seus 200. Há 26 anos, em plena Constituinte, um dos PMDBs portava o DNA desse PMDB de Eduardo Cunha & Cia. Era o PMDB de Orestes Quércia (SP), Newtão Cardoso (MG) e assemelhados.
 
Aquele PMDB deu o 5º ano de mandato para o Sarney presidente. Aquele PMDB derrotou o PMDB de Ulysses Guimarães e Mário Covas. O enfrentamento com o DNA desse PMDB de agora se deu em plena constituinte. Tendo Mario Covas como líder, nascia ali uma utopia, o PSDB.
 
Nove anos depois, nova Convenção. Com tapas, murros e votos comprados, e contra Itamar, o PMDB de Padilha e Roriz apoiou a reeleição de Fernando Henrique e seu PSDB. Indicado pelo líder no Senado, Jáder Barbalho, Renan Calheiros seria ministro da Justiça de Fernando Henrique. Jáder, que depois seria aliado do governo Lula.
 
O jogo, o de sempre. José Dirceu queria o PMDB como grande aliado desde o começo. Lula se renderia de vez a esse PMDB em meio à crise do chamado "mensalão".
 
Esse PMDB segue sócio majoritário do governo. Um sócio cada vez mais esfomeado. Moralmente, um sócio cada vez menor, para não dizer algo pior. Eduardo Cunha é a perfeita representação desse PMDB. É a cara desse PMDB.
 
Dizia-se que Dilma não suportava Cunha. Dilma terminou por engoli-lo, no pior sentido. Agora se assiste o líder "ameaçar" com uma Convenção. Eduardo Cunha e seus 200 "ameaçam" pular fora se o governo não ceder.
 
Esse PMDB não negocia, sabem FHC, Lula e Dilma. Chantageia. Diz que se o governo não ceder, Cunha e os 200 saltarão para a candidatura de Aécio Neves.
 
Se quiserem pular na canoa de Eduardo Campos, que já tem os Bornhausen, não deverão encontrar grande resistência. Sempre, claro, em nome da "governabilidade".
 
O pessoal da política realista recomenda a Dilma: "Aceita que dói menos". A turma do Aécio trabalha para ter esse PMDB. O pessoal de Campos espreita.
 
Ulysses Guimarães foi anticandidato contra a ditadura, em 1974. Talvez pelas circunstâncias, o velho MDB conquistou um lugar honrado na história.
 
A lata de lixo da história espera por esse PMDB que aí está. Espera não só por esse partido, o PMDB, mas por tudo e todos que ele representa e simboliza na política.
 
A hercúlea tarefa, que sabemos utópica, cabe ao eleitor.
 
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