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terça-feira, 25 de março de 2014

O Lula, a internet e o currículo...

Circula na rede: 

foto de José Mario Ribeiro.

Breve esclarecimento porque o "apedeuta" como chamam os coxinhas, é na verdade além de cidadão do mundo, "O CARA".

Lula, que não entende de
sociologia,
levou 32 milhões de miseráveis e pobres
à condição de consumidores;
e que também não entende de economia;
pagou as contas de FHC,
zerou a dívida com o FMI e
ainda empresta algum aos ricos;


Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores
juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi],
e ainda criou o PRÓ-UNI,
que leva o filho do pobre à universidade
[meio milhão de bolsa para pobres
em escolas particulares].

Lula, que não entende de finanças
nem de contas públicas,
elevou o salário mínimo de
64 para mais de 291 dólares [valores de
janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.

Lula, que não entende de psicologia,
levantou o moral da nação e disse que o
Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que
não.

Lula, que não entende de engenharia,
nem de mecânica,
nem de nada,
reabilitou o Proálcool,
acreditou no biodiesel e levou o país
à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do
planeta].
Lula, que não entende de
política,
mudou os paradigmas mundiais e
colocou o Brasil na liderança
dos países emergentes,
passou a ser respeitado
e enterrou o G-8 [criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de
conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA,
olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos
da América Latina, onde exerce
liderança absoluta sem ser imperialista.
Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc.
Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de
mulher nem de negro,
colocou o primeiro negro no Supremo
(desmoralizado por brancos) e
uma mulher no cargo de primeira ministra,
e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta,
sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca
de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento,
nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC;
antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é
hora de o Estado investir;
hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise,
mandou baixar o IPI e levou a
indústria automobilística a
bater recorde no trimestre
[como também na linha branca de eletrodomésticos].

Lula, que não entende de português
nem de outra língua, tem fluência entre
os líderes mundiais;
é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo
atual
[o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e
outros...].

Lula, que não entende de
respeito a seus pares,
pois é um brucutu,
já tinha empatia e relação direta com George Bush -
notada até pela imprensa americana -
e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato,
pois era apenas um agitador...
é amigo do tal John Sweeny
[presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central
Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá
sim, é única...]
e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio
Sam lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia,
pois não sabe interpretar um mapa
é autor da maior mudança geopolítica
das Américas na história.

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca
estará preparado,
age com sabedoria em todas as frentes e se
torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história,
pois é apenas um locutor de bravatas;
faz história e será lembrado por um grande
legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de
conflitos armados nem de guerra,
pois é um pacifista ingênuo,
já é cotado pelos palestinos para
dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada...
é bem melhor que todos os outros...!


Pedro Lima * Economista e professor de economia da UFRJ