De Eduardo Guimarães em sua página no Facebook:
As peças vão sendo arrumadas no tabuleiro eleitoral. Tal qual no xadrez, só há dois lados.
Um lado já está bem acertadinho. Aécio Neves e Eduardo Campos/Marina Silva já têm um pacto de não agressão e de composição em um eventual segundo turno.
A militância desses grupos está todinha sintonizada no ataque ao governo, ao PT e a blogueiros simpatizantes do projeto petista. Não briga entre si e concentra o fogo
Do outro lado, PT, PC do B e parte do PMDB. Além das legendas adesistas, inexpressivas.
Como coadjuvantes, PSOL e parte do PMDB.
Chegou a hora de escolher um lado e profissionalizar-se como o grupo de Aécio, Marina e Eduardo.
O projeto desses três envolve interrupção do pleno emprego e do investimento do Estado para movimentar a economia.
O empresariado e as classes sociais mais altas querem o fim dos salários "exorbitantes" - inclusive para empregadas domésticas -, pobres com acesso a shoppings, aeroportos, universidades.
O Brasil vai escolher, este ano, entre o seu "welfare state" nascendo e a volta ao que era quando o PSDB governava.
O aumento do desemprego, a interrupção da valorização dos salários, o fim do investimento do Estado em programas como o PAC, a desidratação do Bolsa Família, o fim das cotas para negros nas universidades, o fim da redução dos juros puxadas pelos bancos federais, a volta das contas de luz mais altas, o fim do programa Mais Médicos, tudo isso faz parte do projeto que Aécio, Eduardo e Marina encampam.
Apesar de Aécio estar no PSDB e Eduardo e Marina no PSB, no segundo turno estarão todos juntinhos.
A militância petista precisa parar de divergir internamente e acordar para o que vem por aí. Divergências pessoais entre militantes não podem interferir na sustentação de um projeto político administrativo que mudou a face do Brasil. O fígado é necessário ao corpo, mas não substitui o cérebro.