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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Olha a crise... Que horror!!!

Hoje o Blog "Tijolaço" do Fernando Brito se esmerou em dar notícias sobre a tal de "dona crise" que ronda o Brasil. E duas em sequência, pois vale a pena vê-las:   


Enquanto a mídia chora, os gringos enchem as burras no Brasil

sanduba

O Brasil está em crise, certo?

A inflação vai subir, o consumo vai subir, a inadimplência disparar, o emprego estagnar, etc, etc…

Outro dia a gente mostrou “tolinhos” como a BMW se animavam a investir aqui, recorda?

Aí, hoje, no UOL, descobrimos que tem muito mais gente boba que acha que tem que fazer o mesmo nas grandes redes de comércio mundial.


Mas então não estão sufocadas pela queda de consumo, pela baixa produtividade do trabalhador e pela asfixiante carga tributária?

Coisa nenhuma.

A loja de junk food do Mac Donald num shopping do Itaquera, é a que mais vende em toda a América Latina.

E eles vendem muito para a classe média baixa da Zona Leste como vendem para os afluentes da Zona Sul.

A Hooters – que eu torço para tomar diversas tundas na Justiça do Trabalho pela exploração abjeta que faz de suas garçonetes - teve na filiar da Vila Olímpia a terceira unidade da rede que mais faturou no mundo, fora os restaurantes dos Estados Unidos.

Os churrascos do Outback  deram à empresa um crescimento de  20% em relação a 2012.

E o UOL ainda apresenta outra matéria dizendo que marcas famosas, que estiveram no Brasil e desistiram, em outros tempos, como a Sears, estão de malas prontas para voltar aos trópicos.

Imaginem se não estivéssemos na crise que os nossos jornais descrevem, não é?
Mas a recessão está feia: imagine que foram precisos longos 90 minutos para venderem 36 mil ingressos das cadeiras e arquibancadas do carnaval, a R$ 200 de preço mínimo.

Como diz o Paulo Henrique Amorim, que  horror!



Petrobras conclui mais um navio-plataforma para o pré-sal

ilhabela

Quem passou no final de semana na ponte Rio-Niterói, a caminho das praias oceânicas da cidade – mais vazias, nestes dias abrasadores – deu com um imenso navio azul que praticamente bloqueia a entrada do Porto de Niterói.

É o navio-plataforma Cidade de Ilhabela, um antigo superpetroleiro, o Anne, construído em 1996, pelo estaleiro sul-coreano Hyundai, cujo casco foi reformado na China e, agora, vai receber 22 mil toneladas de módulos de pressão, tratamento de fluidos, geração de energia e tudo o mais que o transforma numa plataforma de petróleo aqui.

Quase toda a superestrutura do gigante foi construída no Estaleiro Brasa, em Niterói,  uma “joint venture” entre a SBM Offshore e o Grupo Synergy, especializada na construção destes módulos.

Outros três módulos, de remoção de CO2, foram fabricados pela Empresa Brasileira de Solda Elétrica, a EBSE, uma centenária empresa nacional a qual, durante o primeiro Governo Brizola, ajudamos a evitar que quebrasse, pela política de então.

E, no segundo semestre, o Cidade de Ilhabela parte para o pré-sal, para se tornar a segunda unidade exploradora junto no campo de Sapinhoá, junto ao de Lula, produzindo 150 mil barris de óleo por dia.

Quem vive aqui no Rio, como eu, se passar pela ponte, deve reduzir um pouco a velocidade logo depois da Ilha de Mocanguê, a direita de quem vai para Niterói.

Vale a pena ver o espetáculo de guindastes imensos, cada um deles capaz de levantar 750 toneladas, erguendo os módulos de 30 metros de comprimento por 20 de altura e largura. No total, serão 22 mil toneladas colocadas sobre o convés do Ilhabela.

Vale a pena ver, porque vale a pena ver nosso país construindo sua independência econômica.