O julgamento da Ação Penal 470, o chamado pela mídia conservadora "Mensalão", tem gerado no Brasil uma espécie de histeria direitista que se soma a reações típicas dos cães da raça pit-bull, aquele que morde e para abrir-lhe as mandíbulas e tirá-los da mordida só lhes quebrando o crânio.
Vê-se isso desde as colunas sociais como a do inefável Ancelmo Góis, de O Globo - e de onde mais seria? - até as manifestações das atrizes de determinada novela que pousam em luto pela decisão do Supremo Tribunal Federal por conceder aos réus daquela ação o direito a um recurso que é historicamente empregado pelos réus já condenados em processos crime na Suprema Corte.
E isso se soma às manifestações desabridas e falsamente moralistas de líderes da oposição brasileira que só fazem por critica e condenar o Supremo e os que a imprensa comandada pelos direitistas globais e da revista Veja só chamam os réus do processo de mensaleiros, mesmo que saibam que nunca foi provada a existência do tal "mensalão" no bojo do processo.
Nenhum deles menciona o menor protesto contra o injustificável atraso no processamentos do envolvidos no mensalão do PSDB de Minas que teve como autores primários os mesmos réus da Ação Penal 470. O processo - a Ação \Penal 425 está parado no Supremo por obra e graça do ministro Joaquim Barbosa; tem valor superior aos da Ação Penal 470 e aconteceu cerca de seis anos antes dos fatos que geraram a ação agora condenada por todos.
Hoje, na coluna de Ancelmo Góis saiu o texto maios estapafúrdio de crítica ao Ministro Celso de Mello e aos seus réus, misturando alhos e bugalhos e falando bobagem:
Acabou em samba
Um dia depois da decisão do STF de aceitar os embargos infringentes, o carioca Cássio Teixeira inscreveu no Concurso de Marchinhas da Fundição Progresso, no Rio, uma música sobre o ministro Celso de Mello.
Diz assim: “Ô seu ministro, que coisa indecente, votando a favor dos embargos infringentes. Por causa disso, meu salário escafedeu e foi parar na cueca do Dirceu.”
Ontem, surgiu na rede a foto das atrizes da Globo protestando em "luto" pela decisão do ministro Celso de Mello:
Em Brasília, o Senador Álvaro Dias condena o Supremo afirmando que com a decisão de Celso de Mello fica à mostra que "no Brasil os poderosos não vão para a cadeia" e o inefável deputado Carlos Sampaio - curiosamente um ex-promotor que conhece ou deveria conhecer de processos-crime - fala em "impunidade" numa manipulação rasteira do todo o andar do processo da AP 470.
Nenhum deles fala do MENSALÃO DO PSDB MINEIRO ou pede ao menos justiça igual para casos iguais.
Isso é hipocrisia elevada ao mais alto grau...
E pra fechar o texto...
Tá lá do Facebook...
E pra fechar o texto...
Tá lá do Facebook...
