O site do jornal "O Estado de S. Paulo", o conservador órgão dos Mesquitas, publica hoje em seu site matéria que põe por terra toda a falácia que cerca a campanha contra os médicos cubanos trazidos pelo programa "Mais Médicos do governo federal classificando-os "despreparados".
Vai ver que daqui a vinte anos o jornalão paulista siga o que fez o O Globo em relação ao golpe de 64 e faça como seu parceiro em tanta campanha contra o País reconhecendo o óbvio: os médicos cubanos são melhores que os nossos.
Médicos formados em Cuba lideram aprovações no Revalida
Médicos formados em Cuba foram os mais aprovados no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) em 2011 e 2012. Dos 65 que conseguiram revalidar o diploma em 2011, 13 estudaram na Escola Latino-Americana de Cuba (Elam), assim como 15 dos 77 aprovados em 2012. Os dados são do Ministério da Educação (MEC) e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.A escola oferece curso de Medicina para estudantes de 113 países, incluindo brasileiros saídos de movimentos populares. A instituição, porém, recebe críticas de especialistas e conselhos de Medicina brasileiros, pois seus profissionais têm de fazer um complemento nos estudos para atuar no sistema de saúde cubano.Para o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Cid Célio Jayme Carvalhaes, os médicos aprovados no Revalida têm o conhecimento necessário para exercer a profissão no Brasil, apesar das críticas à escola. “Sabemos que, por determinação do governo cubano, os alunos da Elam não podem atuar em Cuba sem o complemento (residência). Mas, se foram aprovados no Revalida, têm o mínimo exigido para atuar no Brasil. Eles passaram, tiveram mérito”, disse.