Xiiiii..Danou-se!
É interessante como alguns assuntos nos escapam pela simples incapacidade que a maioria de nós tem de aceitar como verdadeiro o que nos parece impossível. Assim é com o jornalismo que escolhemos por profissão e do qual guardamos imagem ideal, acreditando que a maioria de nós é íntegra e honesta no exercício da profissão.
Pois não é que nos escapam certos dados que outros observam e põe à nú!!!
Matéria publicada por Davis Sena Filho no Portal Brasil 247 une os pontos e de 2 + 2 encontra o inevitável resultado de 4. Por não nos ligarmos com maior permanência ao que diz a chamada "imprensa esportiva", exceto quando se trata de noticiário sobre o América Mineiro, o assunto não nos era significativo. Mas o é. E o artigo diz, entre outras coisas, o seguinte:
A direita brasileira é assim: uma das mais perversas e poderosas do mundo. Os senhores da casa grande não vão dar água a quem necessita, no caso o Brasil. Onde e quando se viu os senhores de escravos e os seus capatazes de classe média a cooperar e a se solidarizar? Se alguém viu é porque está completamente equivocado, desnorteado ou de porre. A corrente dos entreguistas e colonizados que não desejam um Brasil independente, soberano e com seu povo emancipado é, na verdade, o campo político mais antigo do País e composto por escravagistas desde 1500, em que seus latifúndios estão, geração após geração, disseminados, simbolicamente, nas mentes, na cultura, nas estruturas sociais e no imaginário da classe média tradicional e de grande parte dos donos dos meios de produção.
E é por isto que jornalistas de política, de economia e agora os esportivos estão escalados no mesmo time, a compor uma grande frente contra o Brasil e o povo brasileiro. Quando, certo dia, os trabalhistas do PT saírem do poder, talvez tudo que é feito neste País vai merecer os aplausos dos escribas reacionários e dos pequenos mussolinis das classes média e rica. Mesmo assim me arrisco a afirmar que os barões da imprensa, se tiverem de escolher, sempre optarão pelos interesses dos grandes bancos e dos trustes internacionais e dos governos imperialistas, a exemplo da Inglaterra, da França e principalmente dos EUA. Eles são autoritários, arrogantes, presunçosos com o Brasil, a África e a América Latina.