Sinal vermelho...
Que os Estados Unidos elegeram uma política externa tão agressiva que faz do uso da guerra um instrumento de imposição de seu fundamentalismo político é fato já mais que analisado por todos os que estudaram a história daquele país desde sua independência da Inglaterra em 1776. Nessa fase jamais o país passou dez anos sem estar envolvido em uma guerra e a maioria dos confrontos por intervenção americana em outros países.
O que já foi apelidado "destino manifesto" dos americanos - ou seja, impor ao mundo o "american way of life" - começa a ser questionado a partir de um fenômeno que só fez crescer após a guerra no Vietnam: o suicídio de veteranos de guerra.
Uma notícia da isenta - pelo menos nesse caso - BBC mostra isso de forma eloquente e faz pensar que a saída para os Estados Unidos é acabar com a política imperialista do big-stick - ou porrete - para conviver com mais paz com as outras nações.
EUA buscam saídas para frear suicídios de soldados
Muitos soldados que voltam de guerras sofrem de estresse pós-traumático.
Estatísticas mostram que o suicídio mata hoje mais militares dos Estados Unidos do que as próprias operações de combate em guerras. Acredita-se que, todos os dias, um militar americano que regressou ao país após servir em uma zona de conflito tira sua própria vida.O número de suicidas após servir no Afeganistão é particularmente ilustrativo. Ele já supera o número total de militares dos EUA que morreram em combate no país centro-asiático.
O alto número de suicidas levanta questões sobre o tratamento dado aos veteranos de guerra americanos. O que estaria errado no cuidado prestado a eles?
Alguns motivos têm sido citados para explicar as mortes, entre eles o fato de que os veteranos sofrem de sequelas psiquiátricas e que o sistema para dar assistência a eles está sobrecarregado, já que governo não dedicaria suficientes recursos para ajudá-los.