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sábado, 23 de março de 2013


Agora eles tentam derrubar Lula da ex-Presidência da República

Por Eduardo Guimarães - Blog Cidadania


A frase que intitula este texto deriva de brincadeira que tomou as redes sociais na internet na última sexta-feira por conta de mais uma “denúncia” do jornal Folha de São Paulo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – sobre palestras que ele dá no exterior.

A tal “denúncia” virou motivo de piada porque pretendeu negar a um cidadão em pleno exercício de seus direitos constitucionais a prerrogativa de todo ex-presidente da República de ter apoio do Estado ao fim de seu mandato e o direito a atividades estritamente privadas que a outros ex-presidentes jamais foram negadas.

Aqui e em muitos outros países democráticos – como nos Estados Unidos, por exemplo – ex-presidentes se tornam instituições nacionais. Além de direito a segurança e a proventos, quase todos eles se tornam palestrantes e são remunerados por isso – com maior ou menor êxito.

De Bill Clinton a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidentes fundam institutos que levam seus nomes e que reúnem acervos contando a história de suas passagens pela Presidência, além de desenvolverem estudos políticos, econômicos e sociais.

Outro ex-presidente norte-americano que têm um instituto que atua fortemente em consonância com seu patrono é o prêmio Nobel da Paz Jimmy Carter, que atua em direitos humanos e até em fiscalização de eleições em várias partes do mundo, além de o próprio Carter ser um renomado palestrante.

FHC deu muita palestra remunerada, tem direito a todos os benefícios do Estado concedidos a Lula, inclusive suporte em missões no exterior, pois não se imagina que quando um ex-presidente visita outro país a representação diplomática desse país o trate como qualquer um.

No entanto, no dia seguinte à denúncia da Folha de que Lula faz o que tantos outros ex-presidentes fazem em termos de palestrar no exterior com despesas e até honorários pagos pelos anfitriões, o jornal voltou à carga “denunciando” que as representações diplomáticas brasileiras lhe dão suporte quando visita os países em que estão sediadas.

Nunca se viu isso em relação a nenhum outro ex-presidente. Até uma doação de quase meio milhão de reais de dinheiro público ao ex-presidente FHC não mereceu da própria Folha mais do que uma notinha escondida nas páginas internas – e que após ser publicada nunca mais foi notícia.

A “denúncia” contra Lula, porém, além de ganhar destaque principal na primeira página do jornal na sexta-feira continuou sendo martelada no sábado, agora sob a “revelação bombástica” de que a visita de um ex-presidente a outros países gera custos às representações diplomáticas brasileiras sediadas neles.

Eis por que faz todo sentido a piada que surgiu na internet. O jornal em questão, bem como alguns outros veículos da imprensa escrita e eletrônica, passaram anos tentando derrubar Lula da Presidência da República e, agora, querem derrubá-lo da condição de ex-presidente.

Nesse ponto, vale uma reflexão: o que a última pesquisa Datafolha sobre a sucessão presidencial de 2014 e a mais nova “denúncia” contra o ex-presidente têm a ver uma com a outra? Na opinião deste que escreve, pesquisa e denúncia têm tudo a ver.

As duas iniciativas de uma das quatro cabeças da hidra reacionária e despótica que há 500 anos aterroriza o Brasil decorrem da mesma obsessão da direita midiática em derrotar Lula através da arma mais poderosa de que ela sempre dispôs: a difamação.

E impedir a reeleição de Dilma Rousseff não passa de outro capítulo dessa odisseia reacionária, pois seu governo é produto do respeito, da admiração e da confiança que a maioria massacrante do povo brasileiro concedeu e continua concedendo ao ex-presidente.

A tal “principal arma” da dita “imprensa” que atua como partido político de oposição perdeu a eficácia contra Lula e não foi por acaso. Isso porque esses veículos ainda acreditam que podem inventar um cenário para o país e fazê-lo virar realidade.

Um dos fenômenos administrativos mais comentados é a preservação da condição de vida dos brasileiros em um momento em que o mundo padece sob a crise econômica mais grave da história. Contudo, a oposição brasileira e sua mídia insistem em tentar pintar uma realidade totalmente diferente.

Oposicionistas queridinhos da mídia vivem dizendo que o país “está em frangalhos” apesar de a qualidade de vida no Brasil ser hoje a melhor em toda sua história, com pleno emprego, crescimento e distribuição de renda a todo vapor. E a mídia endossa tal premissa oposicionista.

Sempre digo que quem votou em Lula em 2006 e em sua indicada em 2010 apesar da tempestade de acusações contra ele e ela durante aqueles processos eleitorais – e que hoje está sendo recompensado por isso –, dificilmente mudará de opinião.

Não existe nenhuma acusação a Lula hoje que não tenha sido feita até 2010, ano em que colheu sua terceira estrondosa vitória eleitoral consecutiva sobre seus inimigos políticos, que há muito deixaram de ser adversários.
Note-se que o período mais fértil para tais inimigos lograrem desmoralizá-lo e inflarem o anti-Lula da vez foi entre 2008 e 2009, quando o desemprego aumentou e a renda das famílias sofreu alguma queda devido à crise internacional.

Todavia, nem quando aquele período crítico lambeu a condição de vida dos brasileiros Lula sofreu perda de popularidade. Isso ocorreu porque ficou claro para a sociedade que o que ocorria era conjuntural e que o governo saberia reverter a situação, como de fato reverteu.

E é claro que as medidas populares que Dilma vem tomando, como reduzir os juros, o preço da energia elétrica, os impostos da cesta básica e tudo mais que vem fazendo em benefício da população, ajudam a aumentar ainda mais a aprovação da presidente.

Assim, ao menos mais da metade do eleitorado brasileiro está convencido de que a dita “grande imprensa” é inimiga de Lula e Dilma e aliada de seus opositores e, por conta disso, não leva em conta seus ataques a eles.

Não é pouca coisa que em plena tempestade de “notícias ruins” exageradas ou inventadas que a mídia oposicionista tenta contrapor à realidade concomitantemente com a glamourização de possíveis adversários de Dilma no ano que vem, que ela e Lula apareçam como virtualmente eleitos em primeiro turno naquele pleito.

E o que é mais: os adversários dos petistas que vêm sendo incensados por esses veículos – quais sejam, Marina Silva, Eduardo Campos e Aécio Neves, sem falar do imorredouro amor midiático por José Serra, que já virou obsessão – em vez de se beneficiarem da artilharia midiática antipetista, perderam votos.

O fato, portanto, é que uma crescente maioria dos brasileiros sabe direitinho que há em curso uma conspiração dos mais ricos contra os avanços sociais que a maioria empobrecida ou remediada vem experimentando.

É óbvio que não se pode cantar vitória antes do tempo, até porque golpes de última hora continuarão sendo engendrados até o fechamento das urnas em 2014. Contudo, está claro que a estratégia de inventar uma realidade sobre o país ou difamar Lula e Dilma, não vai funcionar.

Mas a pior notícia para a oposição vem agora: só como exercício, venho tentando engendrar uma estratégia mais inteligente contra os petistas e a conclusão a que chego é a de que a estratégia em curso é a única possível, a despeito de seus defeitos insanáveis.


***

Do Facebook

 foto de PAPO RETO.


 foto de Luis Carlos.
Síntese: Eduardo Campos tirou voto de Marina e de Aécio! E Dilma cresce em cima de indecisos!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Que coisa, hein???

Manchete do site do "Estadão" na tarde desta sexta-feira: 



 

E fica a dúvida: será que o governador Eduardo Campos tem propensão ao suicídio político ou é cegueira mesmo?
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

quarta-feira, 20 de março de 2013

Charge do Bessinha: sem qualquer comentário.... 

Do Blog: Brasil! Brasil!
Do Facebook

Acordou de pé trocado, governador? 

Uma foto publicada pelo site Brasil 247 retratando o governador de Pernambuco, Eduardo Campo, o mais novo queridinho da grande mídia e até dos ex-comunistas do PPS, a gente fica a matutar: será que alguém teria coragem de comprar um carro usado desse cara?

Ele parece que chupa limão desde o momento que acorda.... Veja só:


terça-feira, 19 de março de 2013

As charges do dia

1* No "Conversa Afiada" de Paulo Henrique Amorim foi publicada uma charge que fala por si e diz muito da nossa história recente.

Ei-la:




 



2 * No Blog Sujo do "Esquerdopata":

Diferenças sociais

 

ah, coitado rsrsrss
Nova pesquisa CNI-Ibope: Aprovação de Dilma sobe para 79%.
 Avaliação do governo como ótimo ou bom também cresce e chega a 63%; confiança na presidenta é de 75%. Leia em http://migre.me/dKrdy
Nova pesquisa CNI-Ibope: Aprovação de Dilma sobe para 79%.
Avaliação do governo como ótimo ou bom também cresce e chega a 63%; confiança na presidenta é de 75%. Leia em http://migre.me/dKrdy

domingo, 17 de março de 2013



Por que os tucanos não podem voltar a governar o Brasil



A volta do PSDB ao poder significa o retorno dos corruptos que privatizaram empresas estatais brasileiras e receberam miliardárias propinas através dos paraísos fiscais do Caribe.
Todo o esquema que internalizou propinas para financiar o tucanato está hoje fartamente comprovado, com documentos oficiais obtidos em juntas comerciais, cartórios, Ministério Público e Justiça.
As investigações encontraram o rastro de Verônica Serra, filha do Serra, do marido dela, Alexandre Bourgeois, de Ricardo Sérgio de Oliveira, eminência parda das privatizações e ex-tesoureiro de Serra e do empresário Gregório Marin Preciado.
O país não suportaria outro mega assalto aos cofres públicos.Este período ficou conhecido como a Era das Privatizações, sob o comando do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A ponta do iceberg emergiu no final dos anos 80, com investigações de jornalistas da sucursal paulista de O Globo. Eles descobriram que as transações eram feitas, pelo ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, através das Ilhas Britânicas, paraíso fiscal no Caribe.
O ex-tesoureiro das campanhas eleitorais de Serra e FHC controlava a empresa offshore Andover, sediada em Road Town, capital das Ilhas Britânicas. A offshore injetava dinheiro “de fora” em outra empresa de sua propriedade em São Paulo, a Westchester. Tratava-se de uma operação clássica de internação de dinheiro, no popular, lavagem.

Por este caminho, o dinheiro das milionárias propinas das privatizações entrava no Brasil por meio de sucessivos aumentos de capital da empresa situada no Brasil. Tais valores eram integralizados pela empresa caribenha.
À primeira vista, parecia investimento de uma empresa estrangeira no país, mas, deixaram o rastro de uma fraude: o ex-tesoureiro de Serra assinava como dono nas duas pontas, na offshore do Caribe e na empresa em São Paulo.
O mesmo sistema usado por Jorgina de Freitas, que ganhou notoriedade por fraudar a Previdência Social em mais de R$ 1 bilhão.

O genro de José Serra, empresário Alexandre Bourgeois, na negociata das privatizações das teles, utilizou esquema igual. Ele abriu no mesmo paraíso fiscal duas offshores: a Vex Capital e a Iconexa Inc., ambas operando no mesmo escritório de Ricardo Sérgio nas Ilhas Virgens Britânicas, no Citco Building. A reportagem não foi publicada porque Serra se entendeu com Aécio Neves e a imprensa mineira e paulista. Mas, está tudo comprovado com documentos oficiais.

As negociatas foram chamadas pelo ex-economista do Banco Mundial, Prêmio Nobel de Economia (2001), Joseph Stiglitz, de “briberization” e não “privatization”. “Bribery” é o crime de oferecer, dar, receber ou solicitar qualquer bem ou valor para influenciar as decisões de qualquer funcionário público.
A raiz da palavra – bribe – significa coisa roubada, um jargão de ladrões desde os anos 1500. No Brasil, o esquema ficou conhecido como “propinização”, até que Élio Gaspari inventou a feliz expressão “privataria”, juntando privatização com pirataria.
Atualmente, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), órgão subordinado ao Ministério da Fazenda, já sabe de tudo.
Há pelo menos 38 paraísos fiscais sediados em ilhas. Os valores transitam por empresas offshore (fora da costa). Além da isenção de impostos, estes centros financeiros permitem manter o verdadeiro dono do dinheiro na clandestinidade, através da portabilidade de títulos de propriedade.
No submundo da lavagem de dinheiro as offshores são chamadas de empresas-ônibus, porque enviam e trazem dinheiro do exterior. As empresas são identificadas apenas por uma caixa postal.

Nos últimos anos, a pressão dos países integrantes do G20 cresceu, por conta da movimentação de dinheiro das chamadas “minas de sangue” de Serra Leoa, África Ocidental; por causa do dinheiro movimentado por governantes corruptos e pelo financiamento do terrorismo.
A pressão aumentou mais ainda depois do lançamento dos dois aviões contra as torres gêmeas do World Trade Center.

No Brasil, as mudanças nas regras pegaram figurões de calças nas mãos. O juiz Nicolau dos Santos Neto desviou R$ 169 milhões da construção do prédio do TRT; Salvatore Cacciola, depois que o banco Marka quebrou, movimentou R$ R$ 20 milhões nas Bahamas; o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity Fund operou R$ 19,4 milhões nas Ilhas Cayman;Paulo Maluf depositou dinheiro na Ilha de Jersey, no Canal da Mancha.
Em 2003, a “Máfia dos Fiscais” do Rio de Janeiro remeteu US$ 33,6 milhões para a Suiça, dinheiro dos cofres públicos do governo Antony Garotinho.

No caso do repatriamento das propinas das privatizações tucanas, quem ensinou o caminho do Citco, em Road Town, Ilhas Virgens Britânicas, foi o ex-tesoureiro das campanhas de José Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, artesão dos consórcios que disputaram as estatais brasileiras.

Escritório especializado em abrir, acolher e operar offshores, o Citco é representado nos estados Unidos por David Eric Spencer, um advogado norte-americano casado com brasileira, fluente em português, que trabalhou com Ricardo Sérgio no Citibank.
Rumaram para o Citco Verônica Serra, seu marido Alexandre Bourgeois, o assessor de Ricardo Sérgio no Banco do Brasil e seu braço direito na PREVI, João Bosco Madeiro da Costa. Todos enriqueceram pós-privataria. São proprietários de empresas no Brasil e no exterior, possuem gordas contas bancárias, moram em mansões e são proprietários de terras.

Em 2004, apareceu mais dinheiro da propina das privatizações tucanas. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Banco do Estado do Paraná, encerrou os trabalhos. Deu em pizza. Ainda assim a revista IstoÉ conseguiu apurar as movimentações financeiras do ex-caixa de campanha eleitoral de Serra e FHC.
Um documento prova um depósito de US$ 410 mil da offshore Infinity Trading em favor da Franton Interprise no MTB Bank, de Nova York.

O homem atrás da Franton é Ricardo Sérgio de Oliveira. Depois se descobriu que o homem escondido atrás da Infinity Trading é o empresário Carlos Jereissati, dono do grupo La Fonte, irmão do ex-senador tucano Tasso Jereissati (PSDB/CE). Ou seja, o ex-tesoureiro das campanhas do PSDB recebeu propina de Jereissati, um dos vencedores do leilão da privatização da Telebrás. Documentos do Ministério da Fazenda provam que Jereissati é o dono da Infinity Trading.
A Infinity, de Jereissati, transferiu para a Franton, de Ricardo Sérgio, dois depósitos: um, no valor de US$ 246.137, e outro no valor de US$ 164.085. A Infinity foi aberta pelo grupo Jereissati nas Ilhas Cayman.

Ricardo Sérgio foi apresentado a José Serra em 1990. Virou tesoureiro da campanha de Serra a deputado federal, posição que desempenharia também na campanha de Serra ao Senado em 1994. Para FHC, arrecadou dinheiro nas campanhas presidenciais de 1994 e 1998. Sob FHC, o tesoureiro das campanhas tucanas passou a manusear quantias espetaculares.
E muito mais depois que Serra o indicou para dirigir a área internacional do Banco do Brasil. Ele articulou a sucção de recursos dos fundos de pensão estatais Previ e Petros para a ciranda das privatizações. Neste esquema, o dinheiro público financiava a alienação de empresas públicas. Leiloadas as estatais, a gratidão expressava-se nas campanhas eleitorais do PSDB.

Dois livros são fundamentais para entender como se deu a “privatização” tucana: “A privataria tucana”, de Amaury Ribeiro Júnior e “O Brasil privatizado” de Aloysio Biondi. Eles são fonte deste texto.

Você votaria nessa gente do PSDB para a presidência
da República?

 De onde você acha que veio a dinheirama para comprar parlamentares a R$ 200 mil, cada, e garantir a emenda constitucional que deu um segundo mandato a FHC?

sábado, 16 de março de 2013



A corrupção no PSDB


Mesmo tendo em seus quadros “vestais” do porte e do tipo dos senadores Alvaro Dias, do Paraná, e Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo, o PSDB de FHC, mais conhecidos por “tucanos” não se emenda mesmo. Agora faz parte, através do Presidente do partido em Brasília, Mário Machado, da campanha “Volta Arruda”.

Arruda, no caso, é o ex-governador José Roberto Arruda, filmado recebendo dinheiro vivo de propina e devidamente expulso do Palácio dos Buritis.

Corrupção de tucano nos olhos dessa gente é refresco...


Fonte: a coluna "Panorama Político", assinada por Ilimar Franco, no jornal tucano "O Globo", edição deste sábado, 16.03.13