As Olimpíadas do Rio de Janeiro e as festas de sua abertura e encerramento mostraram que o Brasil sob o "governo" do ditador Michel Temer se tornou um pária entre as nações.
Na abertura com a presença do Secretário-geral da ONU Bank In-Moon e o Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry além de 27 outros chefes de Estado, o golpista que ocupa o Palácio do Planalto foi solenemente ignorado e deixado a sós tal qual anão de jardim que sua figura representou diante dos microfones de abertura dos jogos.
No encerramento, vexame ainda maior. Com apenas 12 chefes de estado, mas com a presença do Primeiro Ministro do Japão Shinzo Abe o usurpador-golpista se fez presente pela figura lamentável de Rodrigo Maia, deputado do Centrão que mais parece atendente de pastelaria que representante de governo, portador de uma carta em que Temer cumprimentava o líder japonês depois que este se recusou a um encontro em Brasília.
A propósito eis o que diz o Portal Brasil 247 a respeito:
247 – A Olimpíada Rio 2016, conquistada pelo ex-presidente Lula e preparada pela presidente Dilma Rousseff, chega ao fim com um vexame diplomático protagonizado pelo interino Michel Temer.
Para evitar receber, antes da votação final do impeachment, as mesmas vaias que levou na abertura, que chegaram a 105 decibéis, ele deixou de ir à cerimônia de encerramento, evitando um encontro com o premiê japonês Shinzo Abe.
A desfeita causou mal-estar com a comitiva japonesa. Temer ofereceu um encontro em Brasília, que foi negado pelos japoneses, uma vez que Abe teria apenas 18 horas no Brasil, depois de uma viagem exaustiva. Ele veio porque Tóquio sediará os Jogos de 2020 e, tradicionalmente, o chefe de estado do país anfitrião passa o bastão olímpico ao responsável pela organização dos jogos seguintes.
Temendo novas vaias, Temer enviou apenas uma carta. "Confio que poderemos encontrar-nos proximamente. Teremos sempre a beneficiar-nos do diálogo franco e aberto sobre nossa diversificada agenda bilateral e sobre temas globais de interesse comum", disse Temer, na carta.
O presidente em exercício desejou sucesso na realização dos Jogos Olímpicos de 2020, que serão disputados em Tóquio.
Pela primeira vez na história, uma Olimpíada termina sem a representação de um chefe de estado.