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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Golpe: vai sobrar pros aposentados...

Um governo para se TEMER...

O que era apenas uma proposta de um programa golpista, o tal "A ponte para o Futuro" vai se tornando com sua divulgação agora pelo ministro da Fazenda interino, Henrique Meireles uma realidade a cada dia mais próxima do cidadão e, em especial, dos aposentados brasileiros que verão seus ganhos reduzidos por conta da agenda neoliberal do governo do Golpe. 
















Com a frase principal escondida lá no meio do texto, este é o objetivo do governo golpista.

“É indispensável que se elimine a indexação de qualquer benefício ao valor do salário mínimo. O salário mínimo não é um indexador de rendas, mas um instrumento próprio do mercado de trabalho”, diz um trecho do documento, em que se ressalta que “os benefícios previdenciários dependem das finanças públicas e não devem ter ganhos reais atrelados ao crescimento do PIB, apenas a proteção do seu poder de compra”.

A matéria publicada pelo jornal carioca O Dia diz: 

Piso do INSS será inferior ao salário mínimo nacional

Medida será submetida ao Congresso na proposta de reforma da Previdência

Paloma Savedra
 
Rio - O governo do presidente interino Michel Temer vai reduzir o piso dos benefícios pagos pelo INSS. A medida faz parte das propostas da reforma da Previdência Social e deverá ser implementada com a criação de um salário de referência para as aposentadorias e pensões, desvinculando seus valores do reajuste do salário mínimo. O objetivo é estabelecer uma renda menor para os segurados, reduzindo o rombo da Previdência, que este ano está estimado em R$ 133 bilhões. Atualmente, mais de 21 milhões de segurados do INSS recebem o piso nacional.

A proposta já foi defendida pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, logo que assumiu a pasta e também é prevista no projeto ‘Uma ponte para o Futuro’, elaborado pelo Instituto Ulysses Guimarães e que traça diretrizes do governo interino, como medidas da reforma previdenciária, entre elas a criação de uma única idade mínima para a aposentadoria. O documento destaca a necessidade da desindexação dos benefícios do INSS ao reajuste do salário mínimo. 

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, defende a desvinculação do mínimo para o piso do INSS
Foto: Agência Brasil
 
“É indispensável que se elimine a indexação de qualquer benefício ao valor do salário mínimo. O salário mínimo não é um indexador de rendas, mas um instrumento próprio do mercado de trabalho”, diz um trecho do documento, em que se ressalta que “os benefícios previdenciários dependem das finanças públicas e não devem ter ganhos reais atrelados ao crescimento do PIB, apenas a proteção do seu poder de compra”. 

A ideia do governo interino é de que essa desvinculação comece a valer a partir do próximo ano e ocorra antes da mudança na fórmula de correção do salário mínimo. Isso, segundo fontes, aliviaria as contas públicas.