Um governo para se TEMER...
O que era apenas uma proposta de um programa golpista, o tal "A ponte para o Futuro" vai se tornando com sua divulgação agora pelo ministro da Fazenda interino, Henrique Meireles uma realidade a cada dia mais próxima do cidadão e, em especial, dos aposentados brasileiros que verão seus ganhos reduzidos por conta da agenda neoliberal do governo do Golpe.
Com a frase principal escondida lá no meio do texto, este é o objetivo do governo golpista.
“É indispensável que se elimine a indexação de qualquer benefício ao valor do salário mínimo. O salário mínimo não é um indexador de rendas, mas um instrumento próprio do mercado de trabalho”, diz um trecho do documento, em que se ressalta que “os benefícios previdenciários dependem das finanças públicas e não devem ter ganhos reais atrelados ao crescimento do PIB, apenas a proteção do seu poder de compra”.
A matéria publicada pelo jornal carioca O Dia diz:
Piso do INSS será inferior ao salário mínimo nacional
Medida será submetida ao Congresso na proposta de reforma da Previdência
Rio
- O governo do presidente interino Michel Temer vai reduzir o piso dos
benefícios pagos pelo INSS. A medida faz parte das propostas da reforma
da Previdência Social e deverá ser implementada com a criação de um
salário de referência para as aposentadorias e pensões, desvinculando
seus valores do reajuste do salário mínimo. O objetivo é estabelecer uma
renda menor para os segurados, reduzindo o rombo da Previdência, que
este ano está estimado em R$ 133 bilhões. Atualmente, mais de 21 milhões
de segurados do INSS recebem o piso nacional.
A proposta já
foi defendida pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, logo que
assumiu a pasta e também é prevista no projeto ‘Uma ponte para o
Futuro’, elaborado pelo Instituto Ulysses Guimarães e que traça
diretrizes do governo interino, como medidas da reforma previdenciária,
entre elas a criação de uma única idade mínima para a aposentadoria. O
documento destaca a necessidade da desindexação dos benefícios do INSS
ao reajuste do salário mínimo.
“É indispensável que se elimine a indexação de
qualquer benefício ao valor do salário mínimo. O salário mínimo não é um
indexador de rendas, mas um instrumento próprio do mercado de
trabalho”, diz um trecho do documento, em que se ressalta que “os
benefícios previdenciários dependem das finanças públicas e não devem
ter ganhos reais atrelados ao crescimento do PIB, apenas a proteção do
seu poder de compra”.
A ideia do governo interino é de que essa
desvinculação comece a valer a partir do próximo ano e ocorra antes da
mudança na fórmula de correção do salário mínimo. Isso, segundo fontes,
aliviaria as contas públicas.