Na sua longa e inócua tentativa de se defender das posições que a gravação divulgada pela Folha de S. Paulo mostra de forma clara. o senador Romero Jucá, até agora (12h56) "ministro" do Planejamento, em momento algum foi questionado sobre o ponto mais sensível das conversas divulgadas pelo jorna paulista, numa espécie de "ajuda" da grande mídia para evitar a palavra GOLPE:
JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.
MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva ele para depor no caso da Lava jato]
Agora fica a pergunta, quem são os generais que estão nesse golpe?
O povo precisa saber...