Circula pelas ruas de São Paulo um cartaz afixado em postes que mostra de forma evidente como boa parte da população já percebe um eventual governo de Michel Temer. O cartaz não inclui as figuras de Gedel Vieira Lima, Moreira Franco, Eduardo Cunha e outros do mesmo nível, mas aponta o tal programa "Ponte para o Futuro" - que melhor seria se se chamasse "Pinguela para o Passado" - a base de um desastre.
Hoje, por exemplo, em entrevista a ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família revelou a proposta de Temer de só atender somente os 5% mais pobres da população com os programas sociais do governo, o que tiraria de imediato de 40 milhões de beneficiários do Bolsa Família os seus ganhos mensais de pouco mais de R$150,00.
Se o desastre de um governo Temer acontecer, o Brasil vai viver o maior caos de sua história recente, pois como diz o escritor Fernando Morais “se Temer não aumentar impostos, diminuir o tamanho do estado e apertar o
gasganete dos trabalhadores, perde a blindagem".
O cartaz é este:
A entrevista da Ministra Tereza Campello, que sabe bem do que fala, ao Portal Brasil 247 é esta:
Por meio de nota, o Ministério do Desenvolvimento Social, comandado por Tereza Campello, demonstrou preocupação com o programa do PMDB para a área social. que defende o foco apenas na população 5% mais pobre; "A intenção de focalizar a política social na parcela dos 5% mais pobres, em populações esparsas e vivendo em comunidades isoladas, sugere que cerca de 40 milhões de beneficiários do Bolsa Família ficarão desprotegidos", diz o texto; "O Brasil superou em 2014 a pobreza extrema. Praticamente erradicou o trabalho infantil entre crianças mais pobres. Muito se deve ao Bolsa Família, que também contribuiu para tirar o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas"
247 – Uma nota
divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social aponta que a
proposta de política social do governo Michel Temer pode excluir 40
milhões de beneficiários do Bolsa Família. Confira abaixo:
Documento Travessia Social sinaliza retrocesso em políticas públicas
Opção
por atender apenas a parcela de 5% mais pobres da sociedade sugere que
40 milhões de beneficiários deixarão de receber Bolsa Família
Brasília - O
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome manifesta
preocupação com o retrocesso sinalizado pelo documento Travessia Social,
que expressa as intenções do PMDB para as políticas sociais.
A agenda social apresentada diz que o crescimento econômico, a redução da inflação e o equilíbrio fiscal devem vir primeiro. Ou seja, é o retorno de uma antiga teoria de que é preciso primeiro fazer crescer o bolo para depois distribuí-lo. E isso implica abrir mão do processo de desenvolvimento inclusivo e das significativas conquistas sociais registradas nos últimos anos.
A intenção de focalizar a política social na parcela dos 5% mais pobres, em populações esparsas e vivendo em comunidades isoladas, sugere que cerca de 40 milhões de beneficiários do Bolsa Família ficarão desprotegidos.
“Estamos diante da real possibilidade de desmonte do programa que garante o acompanhamento escolar de 17 milhões de crianças e jovens e é reconhecido internacionalmente por ter reduzido em quase 60% a mortalidade infantil por desnutrição”, avalia a ministra Tereza Campello.
Entre outros resultados cientificamente comprovados, o Bolsa Família já contribuiu para reduzir em mais da metade o déficit de altura das crianças mais pobres, um indicador da desnutrição crônica associado a deficiências intelectuais. Muitos dos beneficiários chegaram à universidade. Com acesso à comida e à educação, as crianças ganharam direito a um destino diferente dos pais.
O Brasil superou em 2014 a pobreza extrema. Praticamente erradicou o trabalho infantil entre crianças mais pobres. Muito se deve ao Bolsa Família, que também contribuiu para tirar o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas, além de ajudar a movimentar a economia, sobretudo nos pequenos municípios. Não há como não ver nas propostas do PMDB um claro retrocesso nas conquistas sociais do país.
A agenda social apresentada diz que o crescimento econômico, a redução da inflação e o equilíbrio fiscal devem vir primeiro. Ou seja, é o retorno de uma antiga teoria de que é preciso primeiro fazer crescer o bolo para depois distribuí-lo. E isso implica abrir mão do processo de desenvolvimento inclusivo e das significativas conquistas sociais registradas nos últimos anos.
A intenção de focalizar a política social na parcela dos 5% mais pobres, em populações esparsas e vivendo em comunidades isoladas, sugere que cerca de 40 milhões de beneficiários do Bolsa Família ficarão desprotegidos.
“Estamos diante da real possibilidade de desmonte do programa que garante o acompanhamento escolar de 17 milhões de crianças e jovens e é reconhecido internacionalmente por ter reduzido em quase 60% a mortalidade infantil por desnutrição”, avalia a ministra Tereza Campello.
Entre outros resultados cientificamente comprovados, o Bolsa Família já contribuiu para reduzir em mais da metade o déficit de altura das crianças mais pobres, um indicador da desnutrição crônica associado a deficiências intelectuais. Muitos dos beneficiários chegaram à universidade. Com acesso à comida e à educação, as crianças ganharam direito a um destino diferente dos pais.
O Brasil superou em 2014 a pobreza extrema. Praticamente erradicou o trabalho infantil entre crianças mais pobres. Muito se deve ao Bolsa Família, que também contribuiu para tirar o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas, além de ajudar a movimentar a economia, sobretudo nos pequenos municípios. Não há como não ver nas propostas do PMDB um claro retrocesso nas conquistas sociais do país.