Não sou muito chegado a cálculos matemáticos, mas a curiosidade levou-me hoje à noite a um cálculo da fórmula de se achar percentagem para ver a quantos andam os prognósticos de votação na Câmara a favor e contra o impeachment.
Votaram na Comissão Especial de análise da admissibilidade do processo 65 suas excelências, os deputados.
Foram a favor da aceitação do processo e do relatório do sr. Jócair Arantes 38 excelências, o que nos cálculos de "por cento", significam 58,46%
Assim, ficaram contra exatos 41,54% das demais excelências.
Se não falha a tabuada, o processo de impedimento da Presidente necessita dois terços (2/3) dos membros da Câmara a favor do golpe, o que significa 66,66% das excelências em plenário, ou seja, 342 votos. Mas, na mesma tabuada, 58,46% de 513 ( o total das excelências) nos dá 299,8 deputados.
Salvo engano, 299,8 (esse quebrado deve ser de alguém ligado a Eduardo Cunha) é menor que os dois terços (2/3) do total, ou seja de 341,9 ou 342 deputados como manda aquele livrinho que o doutor Ulysses chamou de Constituição.
Esses números me confundem todo. Será que o Eduardo Cunha mudou a matemática e agora 299,8 deputados são mais que os dois terços da Câmara? Será????