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terça-feira, 5 de abril de 2016

A pregação da barbárie

Nas manifestações a favor do impedimento da Presidente Dilma, alguns jovens, talvez por não conhecerem a história, defendem a volta da ditadura com a intervenção militar, como se isso fosse a solução para o País. Por não conhecerem a história pregam, literalmente, a barbárie. 

Circula no Facebook matéria publicada pelo El País, transcrevendo relatos dos depoimentos feitos por vítimas da tortura durante o período dos governos militares que mostra bem o que foi feito. 

Entre eles, um trecho: 

Karen Keilt foi levada à força junto com seu marido para o Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo em meados de maio de 1976. Os dois foram soltos em julho depois de pagar uma fiança de 400.000 dólares. Anos depois, mudou-se para os Estados Unidos. Eis seu depoimento: “Começaram a me bater. Me amarraram num pau-de-arara e me deixaram pendurada. Me deram choques elétricos. Nos seios, nos mamilos... Desmaiei. E comecei a sangrar. Sangrava por todas as partes. Pelo nariz, pela boca. Estava muito mal. Então um dos guardas veio, me levou para uma das celas e me estuprou. Ele me disse que eu era rica mas tinha a mesma vagina que o resto das mulheres. Era um homem horrível”.


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Este é o link: 

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/12/10/politica/1418210232_634592.html?id_externo_rsoc=FB_CC


Voltar a isso é pregar a volta à barbárie, mesmo...