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quarta-feira, 27 de abril de 2016

A frase do dia

De Emir Sader, uma dos mais destacados analistas da política nacional, no portal da Rede Brasil Atual



Foto: Blog do Enock

A onda conservadora de Trump e de Moro

A jornalista argumenta que, por desconhecer a história recente do país, é que alguns grupos saem às ruas para pedir a volta da ditadura militar

Ela não tolera mais o convívio democrático e tem como característica o ódio e a agressividade. A democracia era boa quando a direita ganhava. Quando passou a perder, começou a apelar

 Por aqui, a direita não tolera mais o convívio na democracia. Nem no Brasil, nem na Argentina, nem no Equador, nem na Venezuela, nem na Bolívia. Pelos meios de comunicação disseminam ódio, mediante campanhas de desqualificação pessoal dos seus dirigentes, na impossibilidade de discutir alternativas e comparar governos. A direita atual tem como característica nova o ódio, a agressividade, a discriminação aberta, as manifestações de rua em que exibem lemas de ofensas abertas aos dirigentes políticos da esquerda. São amplos setores da classe média desesperados porque passaram a perder eleições. A democracia era boa quando a direita ganhava. Quando passou a perder, começou a apelar para a violência, verbal e física. Hoje estão dispostas a lançar-se a um novo golpe, que pode assumir a forma do impeachment ou de alguma forma de parlamentarismo que, na prática, tire o poder da Dilma. Perguntados sobre o que querem, qual a via de solução para os problemas do país, só sabem responder: um país sem o PT. Não podem especificar as políticas que colocariam em prática caso controlassem de novo o governo, por uma via ou por outra, porque são as velhas e derrotadas fórmulas do neoliberalismo.


Texto completo em: 

http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/116/a-onda-conservadora-de-trump-e-de-moro-6311.html