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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

A saudade e a volta...

Este texto mostra bem o que vem sendo escondido de todas a população. Nele, um tom de orgulho e alegria de mãe ao ver voltar à casa o seu menino que saiu levado pelo "DilmaCard" do Ciência Sem Fronteiras para o exterior. Publicado no Luís Nassif Online, na seção "Fora da Pauta" é uma verdadeira louvação a um dos mais importantes programas do governo federal... 

 

Ele voltou, Nassif.

Ano passado no dia das mães o Nassif  publicou aqui (Luís Nassif Online) uma pequena crônica de uma mãe à beira de um ataque de nervos.

Sim, eu estava feliz e ao mesmo tempo em pânico  porque meu “menino” ia viajar  para a Inglaterra pelo Ciências Sem Fronteiras . 

Para mim e centenas de mães do meu grupo (Mães Sem Fronteira) nossos filhos  iriam enfrentar o “desconhecido” .A maioria das mães como eu nunca tinha viajado ao exterior, e como seria para nossos filhos?Ficariam bem?Conseguiriam sobreviver sem nós, mães  assumidamente protetoras ?

Enquanto  não vinha a hora da viagem, um curso caseiro básico de cozinha , instalação do Skipe,uma visitinha ao dentista, ao médico, uma lista do que levar na mala correu pelo grupo  e lá vai meu “menino”,sem a panela de pressão que eu tanto queria que ele levasse.

Um ano se passou e acreditem, ele conseguiu sobreviver sem mim!

A acolhida da Universidade foi ótima, meu filho estava bem instalado, protegido por um plano de saúde escolhido por ele e pago pelo Ciências  Sem Fronteira . Tem coisa melhor? Tem, nunca precisei mandar  um centavo para ele, o Dilmacard (como eles chamam o cartão do CSF) cobria todas as suas necessidades.

Hoje fui buscar meu “menino” e enquanto aguardava as 12 horas que me separavam de um abraço saudoso li no aeroporto o livro que despertou seu amor  pela pesquisa e Biologia, “O gene egoísta”. Lendo e refletindo pensei, que meu filho estava lá por merecimento, mas a OPORTUNIDADE foi dada pela  Dilma.

Obrigada, presidenta.

PS- Em casa depois de matar a saudade, vi que nem tudo mudou, duas malas cheias de roupas prá lavar, mas afinal, ser mãe não é padecer no paraíso?

Ana Lacerda.