Há certas coisas que por mais que se argumente, há pessoas que insistem em não ver... Por isso, as redes sociais apresentam soluções bem criativas como esta da foto...
Folha
de S. Paulo enviou à cidade de Pasadena, no Texas (EUA), uma repórter
para contar um pouco sobre a polêmica refinaria comprada pela Petrobras
da empresa belga Astra Oil. Para a surpresa da publicação de Otávio
Frias Filho, a jornalista Isabel Fleck descobriu que a refinaria dá
lucro.
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A matéria é esta no Portal Brasil 247:
247 - Em matéria publicada neste domingo, 30,
a Folha de S. Paulo enviou à cidade de Pasadena, no Texas (EUA), uma
repórter para contar um pouco sobre a polêmica refinaria comprada pela
Petrobras da empresa belga Astra Oil. Para a surpresa da publicação de
Otávio Frias Filho, a jornalista Isabel Fleck descobriu que a refinaria
dá lucro.
Confira abaixo post do blog O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, sobre o assunto:
Enfim um grande jornal brasileiro enviou um repórter à Pasadena! A jornalista Isabel Fleck viajou para lá e publicou hoje sua primeira matéria sobre
o tema. E o que ela descobriu? Que nos últimos dois anos, a refinaria
teve seu melhor desempenho desde 2005, “operando com uma boa margem”. E
com “média de 95% de aproveitamento”!
Ou seja, Pasadena dá lucro!
Trecho da matéria:
Entretanto, como não podia deixar de ser, o título e o viés da matéria tentam esconder essa informação de todo modo:
Ora, o mercado de petróleo se caracteriza justamente por esses altos e
baixos. A informação mais importante aqui é que a refinaria dá lucro!
O final da matéria chega a ser engraçado e merece um comentário.
Reparem bem. O email do CEO da Astra, cujo teor tenho certeza que
está sendo manipulado, é de 2007. A refinaria foi comprada em 2005.
Portanto, ele se referia apenas aos anos de 2005 e 2006, certo? Não me
parece uma base suficiente para análise, ainda mais porque, no primeiro
ano da aquisição a Astra teve que investir na modernização do
maquinário. E houve diversas paralisações da fábrica por causa de
furacões na região, que causaram dano à refinaria, como o furacão Rita, que assolou o golfo do México e o Texas em setembro de 2005.
Mas pedir para a Folha contextualizar as informações seria demais, não é?