Armínio Fraga, aquele, é praticamente considerado um futuro ministro da Fazenda, caso o senador carioca que veio das Minas e ainda não tirou o pó da estrada, o Aécim das Neves, deitou falação neste fim de semana, nas páginas do jornal da famiglia Mesquita, o "Estadão". E reiterou que quer por que quer ferrar com o pobre e classe média brasileiras....
O Miguel do Rosário, no "Tijolaço" é quem comenta:
Ministro da Fazenda de Aécio insiste em “medidas impopulares”
Autor: Miguel do Rosário
Quanto mais a gente reza, mais assombração aparece!
Em entrevista ao Estadão,
Armínio Fraga, presidente do Banco Central na época de FHC, deixa bem
claro o que está disposto a fazer para corrigir a economia brasileira:
“Estadão: O próprio Aécio falou que está disposto a tomar medidas impopulares…
Sim, falou. Mas o que ele não falou – e eu não tenho procuração
para falar por ele – é que o custo de tomar as medidas por ventura
impopulares é muito menor do que o de não tomar. As pessoas têm de cair
na real.”
O engraçado é que, na visão de Armínio, as únicas medidas impopulares
legítimas são aquelas que ferram o povo e a classe média (sim, a classe
média em geral é a primeira a se lascar com os tucanos, e mesmo assim
muitos votam neles, por masoquismo e sectarismo ideológico). Medida
impopular contra os ultra-ricos, como imposto sobre grandes fortunas e
bancos, nem pensar.
O problema desses tucanos é que eles querem gerenciar a economia como
quem pilota um videogame. Eles parecem não visualizar a economia de um
povo como um corpo sensível que deve ser manipulado com extrema
delicadeza, com amor mesmo. Também parecem insensíveis ao sofrimento, à
humilhação, à dor de milhões de pessoas, causada pelos insegurança
econômica, pela miséria, pelo trauma de séculos e séculos de opressão.
Eu conferi. Armínio Fraga dá uma entrevista enorme, falando de
economia e não pronuncia sequer uma vez os termos pobreza, miséria ou
povo. Esse é o futuro ministro da Fazenda de Aécio Neves, caso o tucano
vença as eleições.
Ele já
começa criticando o salário mínimo, que estaria muito alto. E ainda
desvirtuar a preocupação, óbvia, dos sindicalistas com a relação entre
produtividade e salários. Os sindicalistas são conscientes de que essa
relação tem de ser aprimorada, mas com aumento da produtividade, e não
declínio dos salários!
Confira o vídeo que tem apenas uns 2 minutinhos no endereço:
http://tijolaco.com.br/blog/?p=16662