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terça-feira, 29 de abril de 2014

com certeza, foi 100%...

Aqui fica a dúvida: 80 ou 100%???



Vídeos exclusivos de Lula e mais uma bomba contra Joaquim Barbosa!

Em entrevista para uma TV portuguesa, o ex-presidente Lula tratou o tema mensalão ainda com mais desenvoltura do que o fez na entrevista com blogueiros.
É o momento, portanto, de falar um pouco do mensalão. Mas primeiro, vejamos o que disse Lula aos blogueiros. Repare que ao final, ela ironiza a sonegação milionária da Rede Globo, que seria mais de dez vezes superior ao que se supõe ser o mensalão:
E agora, em edição exclusiva no blog do Cafezinho, vejamos o que Lula falou sobre o mesmo tema, na TV portuguesa:
Eu só discordo de uma coisa de Lula. O julgamento do mensalão não foi 80% político. Foi 100% mesmo. E como o ex-presidente está dizendo que essa história ainda será recontada, vamos ajudá-lo a fazer isso, trazendo alguns documentos inéditos na internet.







O blogueiro Alexandre Teixeira, do blog Megacidadania, cavou no site do Ministério Público Federal, um documento de conteúdo explosivo. Teixeira revela que o Ministério Público Federal e, principalmente, o então responsável pelos processos junto ao STF, Joaquim Barbosa, sabiam que o Inquérito 2474 continha documentos essenciais para os réus e a sociedade entenderem o que aconteceu no mensalão.
O documento obtido por Teixeira é um voto do sub-procurador geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, em relação a um jogo de empurra entre procuradores de Minas e do Distrito Federal. Nenhum deles queria tratar de um processo envolvendo Marcos Valério. Andrada, então, decide que que o processo deveria ficar sob responsabilidade do MP de Minas Gerais. Até aí, nada demais. O negócio é que, ao fazer a análise de seu voto, o procurador federal lista o conteúdo do inquérito 2474 e daí, bum! É a primeira vez em que, em documento oficial, o Ministério Público afirma, com todas as letras, que o inquérito 2474 era uma extensão das investigações sobre o mensalão, desmentindo o que Joaquim Barbosa dirá em plenário, tempos depois, de que este inquérito “não tinha nada a ver” com a Ação Penal 470.
Também é a primeira vez em que, oficialmente, o MP declara que a Polícia Federal descobriu que as empresas de Daniel Dantas irrigaram o valerioduto. E, sobretudo, menciona o Laudo 2828, que é um relatório da Polícia Federal sobre quem eram, no Banco do Brasil, os responsáveis pelo Fundo Visanet. O Laudo 2828 inocenta, por exemplo, o réu Henrique Pizzolato, o que derrubaria o pilar da Ação Penal 470, que seria a presença de um petista (núcleo financeiro) na área de marketing do BB para desviar recursos “públicos” (na verdade não são públicos, mas privados) da Visanet para pagar deputados.

A prova do 2828 no 2474

Os documentos comprovam, portanto, que Joaquim Barbosa sempre soube que os documentos do Inquérito 2474 eram afeitos à Ação Penal 470 e que tinham de ser repassados aos réus desta última, para que estes pudessem se defender. Igualmente, eram documentos importantes para a opinião pública compreender a extensão do processo e provocar um debate político consequente. Joaquim Barbosa sonegou informações fundamentais à sociedade e à defesa. O Laudo 2828, por exemplo, foi escondido dos próprios ministros durante a aceitação da denúncia.
Por que Barbosa escondeu tantos documentos, mantendo-os sob sigilo? Simples, porque eles atrapalhavam o esforço de JB e seus cúmplices no MP e na mídia, para manter de pé a narrativa do mensalão. Se estes documentos tivessem vindo à público antes da aceitação da denúncia, talvez esta nem tivesse sido aceita, e a história teria sido outra. Estaríamos investigando a origem verdadeira dos recursos de Marcos Valério para pagar o caixa 2 de campanhas eleitorais desde os tempos de FHC. Esta origem nunca foi a Visanet, e sim, em sua maioria, contratos de publicidade com empresas controladas por Daniel Dantas.
Esta é uma parte da história do mensalão que ainda precisa ser recontada.
A imagem abaixo é uma parte do documento do MP que desmascara o golpe de Joaquim Barbosa. Confira os trechos sublinhados ou em destaque:


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