Demorou um pouco mais do que se esperava o desembarque total da Rede Globo de Televisão na campanha da oposição ao governo Federal, formalizando aquilo que na rede se chama PIG - Partido da Imprensa Golpista. Hoj, 19 de março, o desembarque se fez com pompa e circuntância nas telas da GloboNís, o canal dirigido à gente rica, da emissora da famiglia Marinho.
O "Jornal das Dez" carro chefe dos "noticiários" - a partir de agora os informativos da emissora só podem ser tratados entre aspas, pois de noticiário tem muito pouco e de torcida, esgoto e campanha eleitoral a favor de Aécio Neves e, secundariamente, Eduardo Campos, tem muito...
O despejo da tropa de choque da GloboNíus, nela incluídos Renata Lo Prete, Gerson Camarotti, João não sei das quantas Borges, Cristiana Lobo, Nerval Pereira e Mariana Godoy, se deu no relato sobre a compra da Refinaria de Pasadena, no estados Unidos, um negócio da Petrobras com irregularidades que vem sendo investigadas pela própria empresa estatal, pelo TCU e pela Política Federal...
A própria admissão de Dilma de que o negócio teria sido feito de forma irregular deu mote para que por pouco os apresentadores da emissora chamasse a Presidente - sem qualquer base fática - de ladra, corrupta e bandida... A histeria oposicionista estava estampada no sorriso de Cristiana Lobo ao falar do assunto e de uma pretensa e não provada "blindagem" de Dilma no Congresso como se a Presidente não houvesse ela própria condenado o negócio e incentivado a Petrobras e órgãos federais de controle a verificar o assunto.
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Mas, como parcialidade fica logo exposta - a seguir ao esgoto sobre a Petrobras que a Globo quer por que quer e confessa em editorial, privatizada e e entregue ao capital estrangeiro - quando a mesma tropa blinda o governador Geraldo Alkimim, do PSDB de São Paulo na crise de falta d ´água no reservatório da Cantareira, assunto que vei logo em seguida. Alkimim em momento algum foi mencionado como executivo de um estado que falhou na gestão do abastecimento d´água no estado.
Agora é preparar estômago e a cabeça para o festival de baixarias, jornalismo de esgoto e falta de ética e técnica de gente que se esmera em depreciar nossa profissão fazendo a palavra jornalista sinônimo de terrorista noticiosos ou manipuladores de opinião televisivos.
Haja paciência que nenhum marco civil vai minorar...