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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ihhh... a vaca foi pro brejo...



Os políticos aqui das Geraes conhecem bem a fama de dona Andréa Neves, a irmã do Aécim e comandante suprema de todas as tropas do senador por Minas e Rio. O pessoal da imprensa no Estado, então, sabe bem com a moçoila trata jornais amigos e, mais ainda, os "inimigos"...

Pois não é que em sua santa sabedoria, o Aécim resolveu entregar a sua irmãzinha o comando das relações com a imprensa nacional de sua campanha? 

Agora, a mídia da Casa Grande vai ver com quantos paus se faz uma canoa... 

Olha só o que já diz o Portal Brasil 247: 

247 - Uma decisão tomada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato tucano à presidência da República, já demonstra o grau de dificuldades e de fogo amigo que ele enfrentará em sua tentativa de conquista do Palácio do Planalto.
Aécio escolheu sua irmã, a jornalista Andréa Neves, para coordenar uma das áreas mais sensíveis da campanha: a comunicação. Nesse papel, ela estará à frente de um conselho que terá missões como a contratação de um novo marqueteiro, após a saída de Renato Pereira, a definição das estratégias da propaganda política e a condução das relações com a imprensa.
Aliados próximos ao senador, como o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), viram a escolha de Andrea com naturalidade. "A entrada dela na campanha é natural pelo currículo na área e pela afinidade que tem com o Aécio", diz ele.
No entanto, outras forças do PSDB, mais alinhadas com o serrismo, já efetuaram os primeiros disparos. Segundo o blogueiro Reinaldo Azevedo, este foi "o primeiro erro importante" de Aécio em sua campanha (leia mais aqui). "Tenho pra mim que é um papel importante demais para quem nem mesmo chega a ser uma militante do PSDB. Parece ser um emblema e tanto destes dias o fato de o maior partido de oposição ter a campanha eleitoral à Presidência sob uma espécie de tutela doméstico-familiar", diz ele.
Reinaldo integra uma ala do PSDB, mais raivosa, que prega a campanha negativa contra o PT, com a exploração de temas como o chamado "mensalão" na disputa eleitoral – o que causa desconforto ao tucano, que se vê como uma espécie de "pós-Lula" e não de "anti-Lula".
Caberá, agora, a Andrea a difícil missão de pacificar o PSDB, contendo as labaredas do fogo amigo.