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sábado, 11 de janeiro de 2014

E agora, o bateu, levou...

Está lá no Blog "Crônicas do Motta": 

PT deu recado a Dudu Beleza: bateu, levou

Causou furor nas chamadas redes sociais e mesmo na dita grande imprensa o artigo publicado pelo PT no Facebook, com críticas ao candidato socialista (sic) à presidência, o governador pernambucano Eduardo Campos, também conhecido por Dudu Beleza.
Foi uma oportunidade e tanto para os de sempre, e até mesmo alguns que se dizem petistas, caírem de pau no partido por ele ter dito o que a grande maioria dos militantes acha de Dudu Beleza: que ele, no mínimo, foi tolo em se lançar candidato e, para não usar meias palavras, é um traidor, pois toda a sua carreira foi construída à sombra de duas personalidades políticas, seu avô, Miguel Arraes, e o ex-presidente Lula - e ele, miseravelmente, na primeira oportunidade que teve, passou para o outro lado, esse que abomina tanto Arraes quanto Lula.
O embate político não é para quem tem coração fraco.
Se Dudu Beleza se amuou com a crítica - inteiramente justa - que recebeu de seus antigos aliados, problema dele.
Um político que pretende ser presidente da República não pode fazer tanto barulho por tão pouco.
Imagine só se Lula ou Dilma fossem responder a todas as críticas - pesadíssimas - que receberam e continuam recebendo dos novos amigos de Dudu Beleza...
Já quanto aos "petistas" que vêm criticando o partido por ele ter dito o que todo mundo gostaria de dizer, achando que as críticas demonstram imaturidade, que isso só dá munição aos adversários e blá-blá-blá, bem, acho que eles deveriam se ocupar de afazeres mais descompromissados, mais leves, mais afáveis que a política.
O que vem por aí neste ano não é para estômagos fracos. O artiguete do PT no Facebook foi só um aviso aos tripulantes das naus inimigas de que nem todos do partido estão a fim de levar porrada atrás de porrada e ficar caladinho, gemendo de prazer.
Felizmente, ainda há gente no PT que acha esse negócio de dar a outra face muito bonito, muito edificante, mas só no mundo da ficção.
No mundo real, na realpolitik, a coisa funciona assim: bateu, levou.