Na linguagem futebolística tão a gosto dos narradores de partidas de futebol, há expressão que mostra a habilidade do jogador que recebe um passe e chuta a bola ao gol no mesmo momento: é o bate-pronto...
Pois assim aconteceu com a Petrobras que refutou de bate-pronto, matéria, seguramente encomendada, publicada pelos jornais The Washington Post e, acredite se quizer, pelo "Estadão" aqui no Brasil...
E foi de bate-pronto que mostrou a falácia em torno do Pré-Sal, como publicou o Portal "Os Amigos do Presidente Lula", sob a batuta do sempre atento Zé Augusto:
Petrobras desmente 'reporcagem' no Estadão
O jornal Estadão publicou uma "reporcagem"do jornal estadunidense
Washington Post depreciando as expectativas sobre o petróleo do pré-sal.
Lá fim do texto, deixa escapar uma fonte ouvida: o indefectível Adriano
Pires, tucano que foi diretor da ANP no governo FHC e que tem cadeira
cativa como "especialista" na Globonews para detonar a Petrobras.
Em seu blog Fatos e dados, a Petrobras soltou esta resposta expondo os números que não deixam dúvidas de que o jornal estadunidense está mal informado (se não estiver de má fé):
Em seu blog Fatos e dados, a Petrobras soltou esta resposta expondo os números que não deixam dúvidas de que o jornal estadunidense está mal informado (se não estiver de má fé):
A respeito de reportagem publicada hoje (8) nos jornais Washington Post e Estado de São Paulo, a Petrobras vem a público reiterar os ótimos resultados da exploração e desenvolvimento da produção das jazidas do pré-sal, que já é uma realidade para a Companhia, e sua expectativa em relação à produção futura.
A Petrobras ressalta que, no último dia 24 de dezembro, registrou o recorde diário de 371 mil barris de petróleo por dia alcançado na área de pré-sal, com apenas 21 poços em operação, ou 18 mil bpd em cada poço, o que evidencia a alta produtividade desses campos.
Registra-se que a produtividade dos poços do pré-sal no Brasil está entre as mais altas do mundo. Para se ter uma ideia, essa produtividade, no Mar do Norte, é de até 15 mil bpd; e no Golfo do México, até 10 mil bpd. Nos campos de Lula e Sapinhoá, essa produtividade oscila entre 25 mil e 30 mil bpd.
Outro resultado que sustenta o planejamento da produção futura das áreas do pré-sal é seu excelente sucesso geológico, que foi de 100% no ano de 2013. Todos os poços exploratórios do pré-sal perfurados em 2013 acusaram presença de hidrocarbonetos.
Vale ressaltar, ainda, que a companhia registrou em 2013 importantes descobertas no polo pré-sal da Bacia de Santos, com a acumulação de Sagitário, em fevereiro, e nos blocos da denominada Cessão Onerosa: as áreas de Sul de Tupi, Florim e Entorno de Iara.
Outro marco importante na área de exploração da companhia em 2013 foram as declarações de comercialidade das áreas de Franco, Sul de Tupi e Carioca, que juntas totalizam um volume recuperável superior a 3,5 bilhões de barris de óleo equivalente, o que evidencia o excelente potencial dessas novas áreas.
Ressaltamos que o pré-sal superou a marca de 300 mil barris por dia apenas 7 anos após a primeira descoberta dessas jazidas. Volumes dessa ordem só foram atingidos pela Bacia de Campos, a principal fonte de petróleo no Brasil, depois de 11 anos da primeira descoberta. No Golfo do México, essa marca só foi alcançada depois de 17 anos da descoberta pioneira; e no Mar do Norte, depois de 9 anos de trabalho.
Com relação à implantação de novos sistemas de produção de petróleo, a Companhia concluiu um total de 9 unidades no ano de 2013. Destas, 3 plataformas operam no pré-sal: o FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá, o FPSO Cidade de Paraty, em Lula NE, e a P-58, em Parque das Baleias. Essas plataformas terão mais 13 poços produtores interligados ao longo de 2014. As próximas unidades a operarem no pré-sal são o FPSO Cidade de Ilhabela, em Sapinhoá Norte, e o FPSO Cidade de Mangaratiba, em Iracema Sul, ambas no 2º semestre deste ano, incorporando mais 4 poços de produção do pré-sal.
A Petrobras afirma que estão mantidas as metas expressas em seu Plano de Negócios, que prevêem uma produção de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2020, com metade desse volume proveniente das áreas do pré-sal. A contribuição do pré-sal na produção total da empresa passará de 7%, em 2012, para 42% em 2017 e 50% em 2020.