Sebastião Nery: 
"Ana Paula Maciel do Greenpeace e seu Antoninho"
 
 - http://www.sebastiaonery.com.br/visualizar.jsp?id=2158
 
 RIO – Seu Antoninho tinha sua casinha de negócio na “Vila 13”, perto de
 São Borja, no Rio Grande, terra de Getulio, Jango e Brizola. Vendia 
tudo. De carne de charque a chapéu Ramenzoni.O freguês chegava:
          - Seu Antoninho, o senhor tem capa?
          - Não sei. Mas se tiver é a última. Vou fazer um preço sem lucro, pelo custo. Mas na próxima é mais cara.
          E vendia. Chegava outro freguês:
          - Seu Antoninho, o senhor tem sela?
          - Não sei. Mas se tiver é a última do estoque antigo.
 Ia lá dentro, trazia a sela:
          - Era mesmo a última. E porque é a última, vendo pelo preço de custo, sem lucro. Mas a próxima será mais cara.
          E vendia. Um velhinho, que ficava na ponta do balcão tomando suas cachaças, ouvia aquela história todo dia:
          - Seu Antoninho, quer dizer que o senhor não tem lucro nenhum nesses artigos?
          - Nenhum. É pelo preço de custo.
          - O senhor não está ganhando nada?
          - Nadinha.
      - Quer dizer que o senhor veio de longe só para“fazer relação com nós”?
         
 O GREENPEACE
          Ana Paula Maciel, guapa gaucha, bela e charmosa musa do 
“Greenpeace”, com seu languido e largo sorriso, é um Seu Antoninho dos 
pampas. Não sai dos jornais, revistas e televisões, tentando 
convencer-nos de que está vendendo sua capa, sua sela, seu charque, seu 
Ramenzoni, sem ganhar nada, nadinha,“só para fazer relação com nós”. 
 
      Esta é uma historia muito mal contada.Atrás de todo esse charme 
está a esperteza de uma ardilosa empresa internacional, o Greenpeace, e 
sua brilhante agente, a Ana Paula,  muito bem preparada. E agente é uma 
gente que mente deslavadamente e quanto mais mente melhor se sente.    
 
 1.- Chega de enganação. Vamos aos fatos verdadeiros. O Greenpeace não é
 nenhuma “Associação do Sagrado Coração”, nenhuma Charitas,  nenhuma ONG
 beneficente a serviço da humanidade. É uma empresa multinacional, 
disfarçada atrás de ações aparentemente ecológicas mas na verdade 
destinadas a defender os interesses, às vezes os mais sórdidos, de 
governos ou poderosas empresas internacionais.
 
 2. – A imprensa 
contou que o escritório do Greenpeace em São Paulo é mantido e 
financiado pelo governo da Holanda. Qual o interesse da Holanda em 
financiar o Greenpeace? Muito simples.É a guerra do petróleo.
                  
 E não é só a Holanda. No Polo Ártico estão 13% do petróleo e 30% do gás
 do mundo inteiro. Vários países os disputam e exploram. Segundo a 
“Folha de S. Paulo” os principais são Rússia, Canadá, Estados Unidos, 
Noruega e Holanda. Perguntam na “Folha” : - “Esses países vão desistir 
de uma área tão rica em petróleo e gás”? Cada um tem seu pedaço, sua 
plataforma.
 
 O PRE-SAL   
 3.-  Quando o Greenpeace, com seu 
barco pirata e 30 profissionais, cercou, escalou e invadiu a plataforma 
da empresa russa de petróleo, praticou um ato aberto de assalto, um 
crime explicito de guerra clara. Queriam o que? A plataforma russa fica 
em águas territoriais russas, que foram invadidas. Queriam que a Rússia 
recebesse com beijinhos na boca a Ana Paula, uma pirata internacional 
numa ação  a serviço de uma Nação estrangeira,  flagrada atacando a 
plataforma que é um patrimônio russo?
 
 4. – A Ana Paula não é 
nenhuma donzelinha de novela das cinco, fazendo aventuras no Polo Norte,
 “para defender o Ártico das petrolíferas gananciosas”. Ela estava lá 
como uma empregada internacional, recebendo em dólares, alugada em 
dólares. Tem todo o direito de fazer de sua vida a aventura que for. Mas
 não pode querer fazer do Brasil um pais de idiotas.      
 
 5. -
 Ana Paula passou dois meses em Murmansk. Também estive lá duas vezes. 
Com uma diferença : eu solto, como jornalista, escrevendo um livro. Como
 eu, ela viu de sobra as varias plataformas, negras e sonolentas, 
deitadas sobre o gelo eterno. Cada uma pertence a um pais. Por que o 
Greenpeace invadiu exatamente a russa? Porque os patrões da Ana Paula 
são financiados pelos americanos e governos que disputam com a Rússia.
 
 Fiquemos de olho. O próximo bote vai ser em cima do Pré-Sal. Ela avisou
 : - “Não concordo com o Pré Sal. É desnecessário” (Globo).
 Desnecessário é o endolarado salário pirata dela.       
 
 sebastiaonery@ig.com.br
RIO – Seu Antoninho tinha sua casinha de negócio na “Vila 13”, perto de São Borja, no Rio Grande, terra de Getulio, Jango e Brizola. Vendia tudo. De carne de charque a chapéu Ramenzoni.O freguês chegava:
- Seu Antoninho, o senhor tem capa?
- Não sei. Mas se tiver é a última. Vou fazer um preço sem lucro, pelo custo. Mas na próxima é mais cara.
E vendia. Chegava outro freguês:
- Seu Antoninho, o senhor tem sela?
- Não sei. Mas se tiver é a última do estoque antigo.
Ia lá dentro, trazia a sela:
- Era mesmo a última. E porque é a última, vendo pelo preço de custo, sem lucro. Mas a próxima será mais cara.
E vendia. Um velhinho, que ficava na ponta do balcão tomando suas cachaças, ouvia aquela história todo dia:
- Seu Antoninho, quer dizer que o senhor não tem lucro nenhum nesses artigos?
- Nenhum. É pelo preço de custo.
- O senhor não está ganhando nada?
- Nadinha.
- Quer dizer que o senhor veio de longe só para“fazer relação com nós”?
O GREENPEACE
Ana Paula Maciel, guapa gaucha, bela e charmosa musa do “Greenpeace”, com seu languido e largo sorriso, é um Seu Antoninho dos pampas. Não sai dos jornais, revistas e televisões, tentando convencer-nos de que está vendendo sua capa, sua sela, seu charque, seu Ramenzoni, sem ganhar nada, nadinha,“só para fazer relação com nós”.
Esta é uma historia muito mal contada.Atrás de todo esse charme está a esperteza de uma ardilosa empresa internacional, o Greenpeace, e sua brilhante agente, a Ana Paula, muito bem preparada. E agente é uma gente que mente deslavadamente e quanto mais mente melhor se sente.
1.- Chega de enganação. Vamos aos fatos verdadeiros. O Greenpeace não é nenhuma “Associação do Sagrado Coração”, nenhuma Charitas, nenhuma ONG beneficente a serviço da humanidade. É uma empresa multinacional, disfarçada atrás de ações aparentemente ecológicas mas na verdade destinadas a defender os interesses, às vezes os mais sórdidos, de governos ou poderosas empresas internacionais.
2. – A imprensa contou que o escritório do Greenpeace em São Paulo é mantido e financiado pelo governo da Holanda. Qual o interesse da Holanda em financiar o Greenpeace? Muito simples.É a guerra do petróleo.
E não é só a Holanda. No Polo Ártico estão 13% do petróleo e 30% do gás do mundo inteiro. Vários países os disputam e exploram. Segundo a “Folha de S. Paulo” os principais são Rússia, Canadá, Estados Unidos, Noruega e Holanda. Perguntam na “Folha” : - “Esses países vão desistir de uma área tão rica em petróleo e gás”? Cada um tem seu pedaço, sua plataforma.
O PRE-SAL
3.- Quando o Greenpeace, com seu barco pirata e 30 profissionais, cercou, escalou e invadiu a plataforma da empresa russa de petróleo, praticou um ato aberto de assalto, um crime explicito de guerra clara. Queriam o que? A plataforma russa fica em águas territoriais russas, que foram invadidas. Queriam que a Rússia recebesse com beijinhos na boca a Ana Paula, uma pirata internacional numa ação a serviço de uma Nação estrangeira, flagrada atacando a plataforma que é um patrimônio russo?
4. – A Ana Paula não é nenhuma donzelinha de novela das cinco, fazendo aventuras no Polo Norte, “para defender o Ártico das petrolíferas gananciosas”. Ela estava lá como uma empregada internacional, recebendo em dólares, alugada em dólares. Tem todo o direito de fazer de sua vida a aventura que for. Mas não pode querer fazer do Brasil um pais de idiotas.
5. - Ana Paula passou dois meses em Murmansk. Também estive lá duas vezes. Com uma diferença : eu solto, como jornalista, escrevendo um livro. Como eu, ela viu de sobra as varias plataformas, negras e sonolentas, deitadas sobre o gelo eterno. Cada uma pertence a um pais. Por que o Greenpeace invadiu exatamente a russa? Porque os patrões da Ana Paula são financiados pelos americanos e governos que disputam com a Rússia.
Fiquemos de olho. O próximo bote vai ser em cima do Pré-Sal. Ela avisou : - “Não concordo com o Pré Sal. É desnecessário” (Globo).
Desnecessário é o endolarado salário pirata dela.
sebastiaonery@ig.com.br
Stanley Burburinho