A profissão de jornalista vai de mal a pior... E o falo na condição de jornalista profissional com mais de cinquenta anos de redação.
Ontem, no portal "Conversa Afiada" do Paulo Henrique Amorim, mais um dos egressos do velho JB, dsaiu uma carta de leitor que é bem esclarecedora do ponto a que chegamos nas redações de agora:
o Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do amigo navegante Julio Feferman:
Caro PHA,
O Globo online de hoje publica matéria, assinada por Roberta Scrivano e Lino Rodrigues, sobre concessões de rodovias. Os jornalistas globais insistem no erro (ou seria manipulação?) rudimentar de igualar privatização a concessão.
Repare que o título da matéria é “Com deságio de 52%, Triunfo vence leilão de privatização das BRs 060, 153 e 262” enquanto que no texto relatam: “O presidente da Triunfo, Carlo Bottarelli, afirmou que a empresa participará de outros leilões e frisou que as alterações feitas pelo governo nos editais deixaram as concessões mais atrativas”.
Alguém poderia explicar para eles a diferença entre esses dois modelos? Afinal, nunca é demais promover a alfabetização na imprensa
pigal.
Saudações,
Julio Feferman
Em tempo: a pedido do Julio, para iluminar – se é que é possível – os merválicos piguentos:
Em tempo: como diz o Mino Carta, no Brasil os jornalistas são piores que os patrões.