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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

De novo, não!!!....

Há muito tempo se percebe a campanha internacional contra a construção de usinas hidrelétricas em rios próximos à bacia amazônica. A grita internacional objetiva, de forma clara, a manutenção de duas vertentes diversas: manter a floresta intocada e reduzir o potencial gerador de energia limpa no país. Em suma: reservar a Amazônia para estrangeiros e brecar o crescimento do país. 

Hoje, o site da BBC Brasil abre manchete para um novo artigo em que defende isso. Baseado apenas em duas opiniões, uma ONG que atua em Belém e na palavra de um professor que se diz brasileiro e convenientemente vive nos Estados Unidos. 

Já tá passado do limite essa verdadeira campanha contra o Brasil... 


Hidrelétricas 'impulsionam desmatamento indireto' na Amazônia

Atualizado em  29 de novembro, 2013 - 06:28 (Brasília) 08:28 GMT

Usina de Belo Monte vista em 2012. Foto: AFP
Floresta foi desmatada no entorno das usinas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte (foto)

Ao defender a construção de hidrelétricas na Amazônia, o governo federal costuma citar o argumento de que essas usinas são menos poluentes e mais baratas que outras fontes energéticas capazes de substituí-las.
Entre ambientalistas e pesquisadores, porém, há cada vez mais vozes que contestam a comparação e afirmam que o cálculo do governo ignora custos e danos ambientais indiretos das hidrelétricas. Para alguns, esses impactos colaterais influenciaram no aumento da taxa de desmatamento da Amazônia neste ano.
Há duas semanas, o governo anunciou que, entre agosto de 2012 e julho de 2013, o índice de desflorestamento na Amazônia cresceu 28% em relação ao mesmo período do ano anterior, a primeira alta desde 2008.
Paulo Barreto, pesquisador sênior da ONG Imazon, atribui parte do aumento ao desmatamento no entorno das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, e da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará.
Segundo ele, as hidrelétricas atraem migrantes e valorizam as terras onde são implantadas. Sem fiscalização e punição eficientes, diz ele, moradores se sentem encorajados a desmatar áreas públicas para tentar vendê-las informalmente.

Uma pesquisa do Imazon, da qual Barreto é coautor, estima que o desmatamento indireto causado pela hidrelétrica atingirá 5.100 km² em 20 anos, dez vezes o tamanho da área a ser alagada pela barragem.
Na bacia do Tapajós (PA), onde o governo pretende erguer uma série de usinas, ele diz a área desmatada indiretamente chegará a 11 mil km².

Fórmula do desmatamento

O engenheiro Felipe Aguiar Marcondes de Faria desenvolve em seu projeto de PhD na Universidade Carnegie Mellon (EUA) uma fórmula complexa. Ele pretende incluir os efeitos indiretos da construção de hidrelétricas na Amazônia – como o desflorestamento gerado por imigração ou especulação fundiária – no cálculo das emissões de carbono das obras.
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O curioso na matéria é que ela não fala das "áreas reservadas" pelas tais ONGs onde brasileiro só pode entrar com autorização de quem só fala inglês...