"Verdinhas" sempre foi invocação para a nota de um dólar, impressa, como a nossa hoje extinta nota de um real, na cor verde. Ninguém em são consciência iria invocar as verdinhas tupiniquins para falar de dinheiro de valor. As "litle green notes" ganharam essa fama na crise de 1929 quando a moeda americana ainda tinha por lastro o ouro do Forte Knox. Hoje tem por lastro a "palavra do Obama" - quer dizer, não vale nada mesmo e só o deus mercado a sustenta.
Agora no Blog da Dilma tem matéria da revista Época - vale dizer do conglomerado de direita das Organizações Globo - que mostra que os mascarados sem noção tem por padrão ético as "verdinhas" do Big Stick do Tio Sam.
Aí fica a dúvida: são eles Black Bloc ou Green Block???
Brasil
#Golpe: 64 e 2013 - dinheiro estrangeiro financiando black blocs
Na
Época, a constatação estarrecedora: como em 1964, estrangeiros
financiariam protestos, e violentos, no Brasil. Um repórter passou o fim
de semana num campo de treinamento do grupo que adotou o quebra-quebra
como forma de manifestação política.
Em um sítio no interior de São
Paulo, pouco mais de 30 pessoas se reuniram, no fim de semana do Dia dos
Finados, para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra
todos.
O local se tornou um centro de treinamento para uma minoria que
adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou
conhecida como Black Bloc. Seu "líder", Leonardo Morelli, é citado em
vários processos.
O
repórter Leonel Rocha testemunhou as reuniões e relata na edição de
ÉPOCA desta semana que, ao contrário do que afirmam órgãos de segurança
federais e estaduais, eles não são manifestantes que aparecem nos
protestos "do nada", sem organização. Os Black Blocs têm método,
objetivos, um programa de atuação e, segundo afirmaram, acesso a
financiamento de entidades estrangeiras.
De acordo com Leonardo Morelli, jornalista que coordena a ONG Defensoria Social, braço visível e oficial que apoia os Black Blocs, a ONG Instituto St Quasar, ligada a causas ambientais, já repassou, neste ano, € 100 mil aos cofres da entidade.
Morelli recebeu a reportagem de ÉPOCA no sítio em São
Paulo. Segundo ele, o próprio veículo (uma Kombi) que levou Leonel Rocha
ao local do treinamento, a partir do vão livre do Museu de Arte de São
Paulo (Masp), foi financiado com doação de entidades nacionais e
estrangeiras.
Morelli diz que um Jeep Willys também foi comprado com
esse dinheiro. Ele também cita entre seus doadores organizações como as
suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e
Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud.
Procurados
por ÉPOCA, ambas negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a
Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de
Solidariedade, da CNBB. A CNBB negou os repasses.
Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana.
TREINAMENTO Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas.
O sítio black bloc
Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos. A mesa comprida chega até a cozinha. É usada para reuniões, não para refeições. Em cartazes e faixas espalhados pelas paredes que clamam por pintura, os Black Blocs pedem paz apesar de agir com violência.
Em ÉPOCA desta semana, na reportagem Por dentro da máscara dos Black Blocs, Leonel Rocha relata o fim de semana com os ativistas que, de rostos cobertos, tomaram a frente dos protestos no país. E Todos contra a violência, outra reportagem da edição 807 (nas bancas a partir deste sábado e nos tablets), mostra diferentes grupos políticos e autoridades concordam que a democracia não pode conviver com movimentos que defendem o quebra-quebra como forma de protesto.