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domingo, 6 de outubro de 2013

Homens fracos e mulheres frutas...

Em uma boa postagem do "Tijolaço" que segue abaixo, Ana Cruzeli, comentarista de diversos Blogs progressistas faz uma análise interessante do quadro político brasileiro, a partir de ontem, sábado, 5 de outubro, data de aniversário da Constituição e da descontituição de uma candidatura... 

É isso aí: 

os-10-mandamentos-de-deus (1)


Vejo a Dilma muito mais fortalecida depois de ontem. Essa união de Eduardo e Monica, Digo Eduardo e Marina não vai dar casamento como na musica de Renato Russo não.
E digo mais
Eduardo é mais um que caiu no conto do vigário do Jarbas Vasconcelos, só agora ele viu a besteira que fez em sair candidato contra esse monstro de voto chamado Dilma e já partiu para o desespero. Jarbas Vasconcelos queria enfraquecer o PT no Nordeste e usou o Eduardo como se usa um pano de chão que no final nem com água sanitária será capaz de limpar.

Marina já estava esvaziando desde 2010. As pessoas que votaram nela em 2010 só o fizeram por que não conheciam a Dilma, foi ela assumir o poder e muitos dos eleitores de Marina cairam de encanto por ela, Dilma.O que sobrou se viu que não deu para juntar nem 800 mil assinaturas.

Dilma tem hoje 50% de votos firmes e de 5 a 20% de votos volúveis. Mesmo que Marina seja a cabeça de chapa não vai ajudar Eduardo Campos junto a seu partido. Vai ajudá-lo quem sabe a largar mão dessa besteira de ser candidato, dizem , Paulo Moreira Leite é um deles, que na hora H ele sair para Senado. Eu também tô achando, mas aí fica a questão: Ele é lider que deixou seus liderados a mingua por um projeto de poder que depois foi abortado?

Eduardo disse ontem que aquele dia será lembrado daqui a 30 anos. Se aquele dia for lembrado será quando dois lideres deixaram seus liderados para trás, isso sim.
Como bem a Zanuja Castelo Branco nesse post ( http://tijolaco.com.br/index.php/paulo-m-leite-o-2o-turno-ja-comecou/ ) lembrou, Marina deixou seus liderados para trás e agora Eduardo levou seu partido a ser partido de aluguel para gestar um partido que não foi fundado a tempo pela incompetência de seu líder máximo.

Está claro para mim, assim como quero FHC e sua turma longe do poder, quero também Marina.Estamos cansados de homens fracos e de mulheres frutas. Nesse pais só os fortes de coração terão vez. 

Já a postagem do Miguel do Rosário no Tijolaço é esta que segue: 

Dez consequências da decisão de Marina



As análises sobre a nova configuração política estão aparecendo. Esta é a riqueza da blogosfera; é plural, universal; não é dependente de opinião dos mesmos editorialistas pau-mandados.
 




Texto publicado no blog do Nassif.
AUTOR: Ion de Andrade.

1) Vira-se uma página da política brasileira. No cenário estão concorrendo “para valer” apenas grupos políticos que se originam da oposição à ditadura. Terá demorado 25 anos (dia por dia, se considerarmos a constituição de 88 como o grande marco da democracia) para que a passagem tenha sido consolidada;

2) A velha política (PSDB/DEM/PPS) se esvazia e muitos serão os políticos destes partidos que apoiarão abertamente (ou não) a dupla Campos/Marina;

3) A dupla PMDB/PT se consolida. Fica claro para o PMDB que o maior quinhão de poder que pode ter é na aliança com o PT, razão porque o PMDB, até aqui em cima do muro, vai embarcar na candidatura Dilma com força total por interesse próprio;

4) O PT dificilmente perderá eleitores para o novo polo oposicionista e a presença de Lula na campanha, com todo o gás, conforme vem afirmando, vai dividir votos com Campos em Pernambuco, o seu principal colégio;

5) Os Gomes do Ceará, de decisão Dilmista tomada, virão também com força total para o lado da presidenta, e o seu peso e valor na frente pró Dilma só tende a crescer. Uma eventual vitória de Campos colocaria o grupo em péssima situação. Sua participação será aguerrida.

6) O PSDB não decola e estará atravessado por tendências dilacerantes. O fortalecimento Campos/Marina enterra o cenário em que disputava uma queda de braço com o PT a nível nacional, o que o mantinha no topo da grande política. Se houver segundo turno (Campos x Dilma) a bem de manter esta polarização com o PT, tenderia possivelmente a apoiar Dilma, (por debaixo do pano), pois, incrivelmente, a sua vitória seria a única possibilidade de retorno à polarização que o mantém vivo. A disputa Aécio x Campos é de vida e morte para o PSDB. Uma vitória de Campos colocaria o PSDB numa situação de coadjuvante na qual nem seria governo e nem oposição e ostracismo em política significa fim de linha.

7) O DEM compra o caixão. O PPS não vai saber tão cedo definir para onde vai. Mas vai mesmo para o buraco.

8) O preço do PDT sobe e muito para o governo. Aposto que os ministérios do PSB lhes serão transferidos com o apoio aberto e escancarado do PMDB.

9) A soma Marina/Campos cresce no eleitorado coxinha em detrimento do DEM e PSDB, porém a baixa penetração da dupla em São Paulo, Minas, Bahia, Rio, e Rio Grande do Sul trará dificuldades maiores para que ganhe peso decisivo;

10) O campo conservador que quer estabilidade tende a desembarcar do PSDB rumo a Dilma.

Por: Miguel do Rosário