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sábado, 26 de outubro de 2013

A gavetinha providencial.. para tucanos!!!

Com a maior cara de pau, o procurador Rodrigo de Grandis, encarregado do escândalo dos trens e metrô em São nos governo do PSDB diz que o pedido de informações mandado pela justiça suíça "foi arquivado numa pasta errada" e lá foi esquecido... 

Será que ninguém grita contra isso??? 


Olha só a notícia: 

Da Folha

FLÁVIO FERREIRA
MARIO CESAR CARVALHO
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO

Cansados de esperar pela cooperação de seus colegas brasileiros, procuradores da Suíça que investigam negócios feitos pela multinacional francesa Alstom com o governo do Estado de São Paulo arquivaram as investigações sobre três acusados de distribuir propina a funcionários públicos e políticos do PSDB.

Em fevereiro de 2011, a Suíça pediu que o Ministério Público Federal brasileiro interrogasse quatro suspeitos do caso, analisasse sua movimentação financeira no país e fizesse buscas na casa de João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da estatal CPTM.

Como nenhum pedido foi atendido, nesta semana autoridades brasileiras foram informadas de que o Ministério Público da Suíça desistiu de contar com a colaboração do Brasil e decidiu arquivar parte das suas investigações.
Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil, houve uma "falha administrativa": o pedido da Suíça foi arquivado numa pasta errada e isso só foi descoberto anteontem.

 


Olha só o resto da notícia:  


A Procuradoria da República em São Paulo informou que o gabinete cometeu uma "falha administrativa" ao deixar de anexar a solicitação a outro pedido de cooperação da Suíça, e o documento acabou indo para uma pasta de arquivo de papéis do caso.
 
Fora do processo correto, o pedido suíço ficou sem qualquer providência no gabinete por dois anos e oito meses.
 
O Ministério Público Federal afirmou que já comunicou o DRCI sobre o problema. Segundo a procuradoria, as autoridades suíças deverão ser indagadas se ainda têm interesse na adoção das medidas quanto aos suspeitos.
 
Porém, nesta semana autoridades brasileiras receberam a informação de que os suíços cansaram de esperar e arquivaram as investigações sobre Zaniboni, Ramos e Sérgio Teixeira, morto em 2012.
 
Eles haviam sido indiciados pelas autoridades suíças por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
 
O único que continua sendo investigado é Arthur Teixeira, controlador da empresa Gantown, sediada no Uruguai, que teria feito repasses da Alstom para Zaniboni entre 1999 e 2002.
 
Zaniboni afirma que o dinheiro se referia a serviços de consultoria prestados antes de sua chegada à CPTM.