O julgamento dos embargos de declaração dos réus da Ação Penal 470 - o malfadado "mensalão" - tem produzido coisas estranhas.
Depois do ministro Pôncio Pilatos que se descobriu em Roberto Barroso, agora vem à tona, mais uma vez, um ponto estranho...
Hoje, na apreciação dos Embargos propostos por José Dirceu, o ministro - ou sinistro, não se sabe bem - Celso de Mello, que Saulo Ramos, seu padrinho, qualificou "juiz de merda" demonstrou na sua apreciação dos embargos um ódio tamanho ao ex-chefe da Casa Civil que espantou a todos que assistiam o julgamento pela TV.
Com expressão alterada, olhos esbugalhados, ênfase exagerada em sua já comum linguagem empolada que usa para mascarar talvez uma insegurança pautada de seus muitos ..hum..hum...hum o sinistro ministro foi quase aos gritos ao avaliar José Dirceu chegando até a dizer que o Supremo foi generoso com o réu, talvez por não condená-lo ao esquartejamento em praça pública.
Do episódio ficou uma dúvida: estaria de volta o "juiz de merda" ou há algum episódio ainda não explicado de hostilidade pessoal do empolado paulista contra o ex-ministro?
É lamentável...