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terça-feira, 2 de julho de 2013

A alergia...

Há coisas que nem o mais preparado dos alergologistas do País daria conta. Uma delas é a ojeriza que une tucanos, demos e ex-comunistas em relação a essa entidade chamada "povo". É só falar de povo que eles se arrepiam inteirinhos.

A presidente Dilma caiu na besteira de ouvir as ruas e acreditou que havia senso público nessa gente. Foi o quanto bastou para que o Aécim Never, dos tucanos; o Agrepepino Maia, dos demos e aquele ex-comunista que é ou foi assessor da Sabesp, o Tal de Bob Freire, desde sempre, dissessem que com esse negócio de povo não tem conversa... 

Aí a rede social reagiu, a Agência Carta Maior comenta: 

RESTAURAÇÃO EM MARCHA: 'A RUA JÁ DEU O QUE TINHA QUE DAR

'Dos partidos da oposição, o único que aceitou o convite da Presidenta Dilma para  conversar sobre o Brasil e a reforma política foi o PSOL. Demotucanos e assemelhados declinaram. Alegam não ter sobre o que conversar. Faz sentido. Ouvir as ruas é tudo o que o credo neoliberal entende que não deva ser feito nessa hora; em qualquer hora. A democracia para esse sistema auditivo é um ornamento. O oposto do que pensa a tradição socialista: a democracia cresce justamente quando escapa aos limites liberais e se impõe como força normativa  aos mercados. Volatilidade é uma prerrogativa dos capitais, replica a visão conservadora.  À política cabe a tarefa de calcificar o poder. Editoriais de O Globo, Estadão e Veja, ademais de centuriões da mesma extração, uivam a rejeição à proposta de plebiscito, que Dilma enviou ao Congresso nesta 3ª feira. O que lhes interessava obter das ruas,  as ruas já deram. O Datafolha, no calor da Paulista, sentenciou a chance de um 2º turno em 2014. O  ‘não' ao convite de Dilma encerra a solidez de uma coerência histórica. A contrapartida cabe à esquerda. A sorte do país e o destino de sua democracia dependem, em grande parte, dos desdobramentos concretos que o diálogo simbólico entre Dilma e o PSOL  tiverem na unificação da agenda progressista brasileira. Não apenas para a reforma política, mas para democratizar o crucial debate sobre o passo seguinte do desenvolvimento. 

  e o Facebook mostra coisas boas como esta: 
 Como eu costumo dizer >>> O bom humor é revolucionário, pois, escancara quem é quem e de que lado está na política.   Via Regina Schmitz