Tudo como dantes...
Deu no portal UOL com direito a corpo de manchete, a nota que mostra que o Congresso, mais uma vez, se agachou diante do Judiciário, numa prova de que "tudo continua como dantes no quartel de Abranches..." É de chorar de tristeza ver o golpismo campear livre e solto no Judiciário com ajuda de políticos menores que não sabem sequer respoeitar os votos - portanto o mandato - que receberam do eleitor, vale dizer do povo, nós...
Calheiros e Alves dizem que reunião com Gilmar Mendes 'distensionou' relação entre Poderes
Camila Campanerut
Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
Fernanda Calgaro
Do UOL, em Brasília
PEC
que submete o STF ao Congresso: O deputado federal Nazareno Fonteles
(PT-PI) propôs a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 33, que submete
decisões do STF ao crivo Congresso. A proposta foi aprovada na Comissão
de Constituição e Justiça da Câmara e gerou fortes reações do
Judiciário. O ministro Marco Aurélio disse que a PEC seria "retaliação"
do Congresso; Gilmar Mendes disse que, se aprovada a PEC, "é melhor
fechar o Supremo", e Joaquim Barbosa, presidente da Corte, declarou que a
proposta "fragilizará a democracia" se aprovada. A tramitação da PEC
foi suspensa pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
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Eles rechaçaram haver qualquer tipo de crise entre os Poderes e
informaram que irão se reunir novamente na próxima segunda-feira (6/5)
com Mendes.
"Fomos fazer um diálogo para 'distensionar' essa questão, mostrar que, da parte do Legislativo, não há nenhuma intenção nem qualquer ruído de estremecer as relações que têm de ser, devem ser e sempre serão respeitosas entre os dois Poderes, que são pilares da nossa democracia", afirmou Alves.
"Não existe [crise entre os Poderes], e nós não podemos contribuir para
que ela exista, porque as crises institucionais precisam de uma solução
de fora para dentro. Quando não há crise, você constrói soluções de
dentro para fora e é isso que estamos tentando fazer", disse Calheiros.
O senador acrescentou que ficou satisfeito com a conversa com o
ministro. "Saímos de lá com a convicção de que cada Poder tem a exata
dimensão da sua responsabilidade, do seu papel", afirmou. "A bola está
no chão. A coisa está distensionada. Foi uma conversa boa, repito."