Melhor que tie-break
Que a Rede Globo de Televisão toma partido e é contra o governo federal, o Lula, o PT e a Dilma, todo mundo está cansado de saber. Que ela se considera super-poderosa refletindo a imagem de "Vênus Platinada", também é sabido até do mundo mineral como diria Mino Carta. Mas, há um território em que a emissora manda e desmanda que é pouco comentado: o esporte.
E não falamos do futebol que tem suas partidas marcadas "para depois da novela" ou "do BBB", não! O que vem à tona é a ingerência da emissora do Jardim Botânico no Rio em coisas como os times de volei que têm até seus ridículos nomes decididos pela emissora dos Irmãos...
Leia-se o absurdo tirado diretamente do insuspeito sitio - pelo menos neste caso - o UOL:
Vice-campeão da Superliga detona Globo e poder financeiro de adversários
Leandro Carneiro e Luiz Paulo Montes
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Rudy Trindade/VIPCOMM
Sada Cruzeiro perdeu a decisão da Superliga para o RJX, equipe criticada pelo presidente
Presidente do Grupo Sada, patrocinador master do Cruzeiro, vice-campeão
da Superliga Masculina, o empresário Vittorio Medioli perdeu a
paciência com alguns pontos relacionados à competição nacional e também
com a Globo, emissora que detém os direitos de transmissão do
campeonato.
Na última segunda-feira, o Blog Saque, do jornalista Daniel Bortoletto,
do jornal Lance, publicou em primeira mão um e-mail enviado por Medioli
à diretoria da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), no domingo,
pouco após a derrota de sua equipe para o RJX. O UOL Esporte teve acesso ao mesmo conteúdo.
No texto, o empresário detona a emissora carioca. Em uma primeira
crítica, ressalta o problema das narrações omitirem o nome dos
patrocinadores das equipes e, na maioria das vezes, chamá-los pelo nome
das cidades que representam na Superliga, tanto nas transmissões em TV
aberta como as de TV fechada.
"Os times, por imposição de CBV/Globo, não possuem nome. Quem decide o
nome ridículo do time é a rede que levou os direitos televisivos, sem
pagá-los aos clubes. Pelo menos, pagasse para fazer o que quer!, mas é
de graça", diz trecho do e-mail.
Outro ponto questionado é o calendário da competição. Atualmente, a
Superliga é disputada em aproximadamente cinco meses, com a final em
jogo único, em uma sede determinada em conjunto pela Globo e pela
Confederação.
"A final da Superliga se disputa em uma manhã de domingo. A grade não
permite outra solução. A rede de tevê determinou, ponto final. No
exterior, é melhor de 3 ou 5 jogos, aproveitando a importância da
decisão para dar retorno aos patrocinadores e satisfação aos torcedores,
vender camisas e dar visibilidade a quem investe", reclama.
O UOL Esporte apurou que o e-mail não foi bem recebido
pela CBV, mas foi analisado e colocado em discussão em uma reunião com
os atletas e dirigentes, na última terça-feira, no Rio de Janeiro. Todos
os envolvidos, porém, evitam comentar publicamente a questão, para não
criar um debate polêmico e evitar possíveis rusgas.
A reportagem também procurou Vittorio Medioli, que disse não temer
retaliações por parte da emissora e até mesmo da entidade máxima do
vôlei brasileiro pelas críticas fortes que fez.
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Diz o Comendador: ...se cuida Medioli!!!!!!!!!!!!!