Heil!!!!!!!!!!!!!!
Povo que não tem memória é fadado a reviver seus erros, diz velho conceito aprendido nos bancos da faculdade de História. E o Brasil caminha nessa direção.
Hoje, os jovens com 16 ou 18 anos, em sua maioria "detestam política e os políticos" e nem imaginam quem teriam sido Ernesto Geisel ou Juscelino, ou Leonel Brizola e até mesmo Fernando Affonso se seu nome não for vinculado ao atual senador por Alagoas.
Por isso, a denúncia do crescimento de sites de conteudo neonazista e interesse pela pregação que atingiu seu ápice após 1933 com Adolf Hitler, na Alemanha, se torna tão atual.
Muitos são os casos de agressão a homossexuais, negros, judeus, mendigos, índios e outras minorias e poucos são os que chegam às manchetes dos jornais, vez que quase sempre envolvem jovens de classe média, na verdade o "público alvo" da grande mídia brasileira que tem nas suas Vejas, nos seus Estadões e Folhas ou nos quase impronunciáveis "Grobos" suas maiores expressões.
Por serem vozes da Casa Grande e da elite, esses veículos jamais pautam matérias que possam "ferir sentimentos e suscetibilidade" dessa gente.
Daí vale ler esse texto reproduzido do Blog "Pragmatismo Político":
Conheça o ‘mapa neonazista’ no Brasil
Mapa da intolerância: região sul concentra maioria dos grupos neonazistas no Brasil, mas crescem em São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais
O crescimento do número de simpatizantes neonazistas tem se tornado uma tendência internacional. É o que aponta um monitoramento da internet realizado pela antropóloga e pesquisadora da Unicamp, Adriana Dias. De 2002 a 2009, o número de sites que veiculam informações de interesse neonazistas subiu 170%, saltando de 7.600 para 20.502. No mesmo período, os comentários em fóruns sobre o tema cresceram 42.585%.Nas redes sociais, os dados são igualmente alarmantes. Existem comunidades neonazistas, antissemitas e negacionistas em 91% das 250 redes sociais analisadas pela antropóloga. E nos últimos 9 anos, o número de blogs sobre o assunto cresceu mais de 550%.
Adriana Dias trabalha há 11 anos mapeando grupos neonazistas que atuam na internet e também no mundo não virtual. Devido ao conhecimento construído, a pesquisadora já prestou consultoria para a Polícia Federal e para serviços de inteligência de Portugal, Espanha e outros países.
- Veja as estatísticas do crescimento de sites com assuntos neonazistas: