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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Essa Dilma... 



O povo brasileiro vem atravessando nos últimos dias a mais grave crise da sua história republicana recente. Tudo pela ação maquiavélica e premeditada da Presidenta Dilma Rouuseff que, em concluio ainda não bem explicado com as forças da natureza e com São Pedro, provocou de caso pensado o desabastecimento de um fruto essencial à alimentação do povo, especialmente nas pizzarias próximas à Avenida Paulista.

Dilma impediu pessoalmente uma boa safra de tomates e inteferiu no campo para que a produção do fruto fosse a pior dos últimos três anos, levando o povo a essa situação insustentável.

Apesar de um site na Internet - o "Dilma Bolada" - defender a ocupante do Palácio do Planalto desse descalabro, o PSDB junto com o PPS e o DEM já cogita convocar a CPI do Tomate e entrar com ADIN - Ação Direta de Inscontitucionalidade - no Supremo Tribunal Federal onde se sabe o ministro Joaquim Barbosa se declarou uma das vítimas desse boicote inadmissíel.

A propósito, o portal Luís Nassif, publicou a seguinte matéria do Blog Vitrine da Política:

Pra não dizer que não falei de tomates


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Rui Daher

Primeiro foram os olhares graves e preocupados dos apresentadores de telejornais. Seguiram-nos os analistas econômicos de talk-shows em canais inteligentes da TV paga. Logo vieram as entrevistas testemunhais de donas-de-casa flagradas em supermercados.
Ontem, o tema atiçou até as boas colunas da mídia impressa. É o caso de Vinicius Torres Freire, na Folha de São Paulo, de quem tomo emprestado um trecho:
“O povo ainda parece feliz feito pinto no lixo e adora Dilma Rousseff, algo alienado que está dos efeitos de uma economa mal parada, ou que mal se move. Mas a inflação persistente tem seu primeiro símbolo mais ou menos popular, o tomate, que está caro para chuchu e se tornou motivo de conversa e chacota nas praças da internet, as ditas "redes sociais”.
Sei da seriedade do articulista, o que o torna insuspeito de fazer parte da manada que dispara pedindo aumento das taxas de juros para conter a inflação e ganhar com o estoque de liquidez nas tesourarias.
Tolo mesmo ou oportunista é o dono de restaurante que suspendeu o uso de tomates em sua cozinha. Mais tolos ainda os que o repercutem.
Tentem verificar os preços ácidos que ele cobrava por seus molhos, também ácidos, na última safra, quando o preço da caixa de tomates estava na bacia das almas.
A cultura desse fruto é das mais complicadas e vulneráveis às adversidades climáticas, pragas e doenças. Não à toa reclama-se da quantidade de agrotóxicos que nela é aplicada.
Assim funciona a agricultura, senhores editores gerais. O agricultor que plantou tomate antes da má safra atual investiu em tecnologia, teve um clima bom, colheu pra burro e vendeu barato para zelosas donas de casa e espertas cantinas.
Resultado: ficou descapitalizado para bancar o próximo plantio. Muitos mesmo até deixaram de colher, pois o preço do produto não justificava a mão de obra.
Sem grana, no novo plantio, teve de economizar em tecnologia e rezar pela repetição de um bom clima.
São Pedro não o atendeu. Perdeu produtividade, aumentaram as doenças, colheu menos, a oferta ficou menor e o preço subiu.
Como pinheirinhos no Natal, ovinhos de chocolate na Páscoa, presentinhos no Dia das Mães ou dos Namorados, sacaram?
Aí vêm as folhas e telas cotidianas alarmar para a “inflação do tomate” e um dono de cantina anunciar boicote aos agricultores de Itapetininga e Capão Bonito, regiões responsáveis por 80% da área plantada e da produção de tomates do estado de São Paulo.
É dessa forma que desde o denodado plantador de tomates, Antônio Veropomodoro, de Apiaí (SP), até a presidente da República, Dilma Rousseff, preocuparão as sobrancelhas de William Bonner, hoje à noite, no Jornal Nacional.
Que pelo menos tivessem a honestidade de tirar o assunto das páginas econômicas para as da política.