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quarta-feira, 27 de março de 2013



Trocando letras por dinossauros...





Na vanguarda das mudanças que o mundo moderno nos oferece, a Academia Brasileira de Letras (ABL), a vetusta Casa de Machado de Assis e por onde passaram algumas das figuras mais notáveis das letras e do pensamento nacionais vai mudar de nome e rumo com novos horizontes para a chamada “inteligenzia” brasileira.

Depois da escolha do folhetinista Nerval Pereira e numa recaída na volta aos tempos em que um general – Aurélio Lira Tavares – foi eleito “imortal” pelos bordados de suas dragonas a Academia se prepara para mudar seu nome para Academia Brasileira de Arqueologia com a entrada de outro dos considerados dinossauros do pensamento nacional: o ociólogo e especialista em falar mal do Brasil no exterior, o viúvo de dona Ruth Cardoso, Fernando Henrique Cardoso, “o insuperável”.

Com figuras do porte do já mencionado Nerval e agora FHC, cria-se no Rio de Janeiro, o maior e mais aberto território de pesquisa de fósseis da vida brasileira em todos os tempos.

Já se esperam no meio acadêmico as candidaturas do atual senador Avaro Dias, do Paraná; do ex-governador Aébrio Neves; do eterno candidato Joseph Serra e até do ex-comunista Rouberto Freire para ocupar cadeiras que antes foram dadas a nomes de autores consagrados da literatura brasileira.