Trocando
letras por dinossauros...
Na
vanguarda das mudanças que o mundo moderno nos oferece, a Academia Brasileira
de Letras (ABL), a vetusta Casa de Machado de Assis e por onde passaram algumas
das figuras mais notáveis das letras e do pensamento nacionais vai mudar de
nome e rumo com novos horizontes para a chamada “inteligenzia” brasileira.
Depois
da escolha do folhetinista Nerval Pereira e numa recaída na volta aos tempos em
que um general – Aurélio Lira Tavares – foi eleito “imortal” pelos bordados de
suas dragonas a Academia se prepara para mudar seu nome para Academia Brasileira de Arqueologia com
a entrada de outro dos considerados dinossauros do pensamento nacional: o
ociólogo e especialista em falar mal do Brasil no exterior, o viúvo de dona
Ruth Cardoso, Fernando Henrique Cardoso, “o insuperável”.
Com
figuras do porte do já mencionado Nerval e agora FHC, cria-se no Rio de
Janeiro, o maior e mais aberto território de pesquisa de fósseis da vida
brasileira em todos os tempos.
Já
se esperam no meio acadêmico as candidaturas do atual senador Avaro Dias, do
Paraná; do ex-governador Aébrio Neves; do eterno candidato Joseph Serra e até
do ex-comunista Rouberto Freire para ocupar cadeiras que antes foram dadas a
nomes de autores consagrados da literatura brasileira.