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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Bater palmas pra maluco dançar...

É isso mesmo... Bater palmas pra louco dançar é o que faz a Folha do Otavinho hoje e o Fernando Brito, do "Tijolaço" comenta com propriedade... 

Divulgar proposta terrorista é liberdade de informação? Apagão “pacífico” não é o mesmo que bomba? Ainda bem que é ameaça burra, inviável.

 Autor: Fernando Brito
blackidiotas
A Folha hoje chegou ao limite da irresponsabilidade.
Como diz a gíria, “bate palmas para maluco dançar”.

difusão nacional a uma penca de idiotas que criaram uma página sugerindo que se provoque um apagão no jogo de abertura da Copa do Mundo, no momento em que se estiver executando o hino nacional, apelando para que todas as pessoas liguem todos os seus eletrodomésticos ao mesmo tempo.

Tecnicamente, uma asneira, porque será um momento em que o sistema estará com folgas, porque praticamente sem consumo industrial e comercial.

Mas uma irresponsabilidade total, porque pode provocar curto-circuitos domésticos e acidentes graves, entre os poucos idiotas que aderirem a essa ideia estúpida.

Mas, do ponto de vista da intenção, tão grave quanto explodir uma bomba em torres de transmissão, porque a ideia é a mesma: provocar o caos.

Mas a Folha diz que esta idiotice que reunia, ontem 21 imbecis, “começa a tomar as redes sociais”.

Ontem, apenas 21 bobalhões. Hoje, agora quando escrevo, 352 seguidores.
“Começa a tomar as redes sociais”?

Ou vai inchar depois da propaganda da Folha?

Claro que agora vai lotar de imbecis e de gente protestando.

Incitar a derrubar o sistema elétrico nacional – mesmo que delirantemente – é incitar ao crime?

Que tal incitar os paulistas a abrirem todas as torneiras para provocar uma seca como forma de protesto contra o Alckmin?

Aí a Folha iria noticiar o convite?

Claro que não, porque isso é incitação ao crime, á violação do direito da sociedade.

Se não é, digam-me o que é. No mínimo, um grupo de babacas que não pode ter um grande jornal como veículo de suas sandices.

É legítimo um jornal difundir propostas terroristas, mesmo que imbecis?
Será que a “oposição” – que é como a própria ex-diretora da Folha, Judith Brito,  definiu o papel da mídia – chegou a esse ponto?

Não precisa de lei antiterrorismo para identificar e processar, dentro da lei, quem ameaça a paz pública ou pretende provocar esta ameaça.

Mas aqui esta turma não é objeto de atenção do Ministério Público.

O anonimato serve de sombra para este tipo de sandice perigosa, e o Facebook, que se apressa a tirar do ar qualquer vídeo da Globo por lesão a direito autoral, deixa correr frouxo e nega identificar, mesmo quando há ordem judicial, quem faz este tipo de idiotice.

E a mídia, que em qualquer lugar do mundo se recusa a divulgar ameaças terroristas quando não embasada em fatos, aqui serve de outdoor para esta idiotice.

A sociedade não pode passar a mão na cabeça destes idiotas.
Nem de quem os promove em nome de uma “liberdade de informação” que exclui a responsabilidade do comunicador.

Não pode o ministro da Justiça deixar que prospere este tipo de babaquice, que não precisa de nenhuma lei antiterrorismo para ser combatido.

É identificar, processar e punir.

Porque permitir essas provocações, que de democrática não tem nada,  é abrir caminho para algo mais escuro, muito mais escuro que qualquer blackout.