Na semana passada, o presidente do conselho regional mineiro de Medicina, João Batista Gomes Soares, afirmou que orientaria a categoria a não tratar pacientes vítimas de eventuais falhas dos médicos cubanos. “Se ouvir dizer que existe um médico cubano atuando em Nova Lima, por exemplo, mando uma equipe do CRM-MG fiscalizar. Chegando lá, será verificado se ele tem o diploma revalidado no Brasil e a carteirinha do CRM-MG. Se não tiver, vamos à delegacia de polícia e o denunciamos por exercício ilegal da profissão, da mesma forma que fazemos com um charlatão ou com curandeiro”, afirmou.(*)
É por estas e outras que a política de saúde em Minas Gerais anda de mal a pior... Cidades históricas com mais de duzentos anos, como Campanha, no Sul de Minas, carece até de aparelhagem de ultrassonografia ou de ultrassom para atendimento médico e em seus postos não há atendimento pleno, com alguns plantonistas que atendem vez por outra uma população de mais de 16 mil habitantes e onde médicos especialistas em saúde da família e atendimento básico fariam enorme diferença, 24 horas por dia onde hoje há apenas três médicos nesses campos. Na cidade se diz que o melhor tratamento médico para os campanhenses está na BR-381, a Fernão Dias, vale dizer em Três Corações e em Varginha. A carência local é a imagem da medicina em uma região tida área das mais desenvolvidas do Estado.
(*) frase de matéria do site Rede Brasil Atual